Estremeçam! O CEO sob o domínio dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 1418

Carlos tocou em Jimena, fazendo com que Fabiana revivesse em sua mente a cena frenética de três anos atrás, na cama de um hotel.

Aquilo agitava os olhos e o cérebro de Fabiana.

Deixava-a enlouquecida, sentindo-se ameaçada, nauseada, furiosa.

Carlos poderia flertar com outras mulheres, ela até poderia fingir não ver, mas com Jimena, nunca!

Ela testemunhara pessoalmente o quão desesperado e irracional Carlos podia se tornar ao lidar com Jimena, o que provocava nela uma sensação de crise intensa e uma raiva que lhe trespassava o coração.

Fabiana agarrou o braço de Carlos, puxando-o para longe de Jimena com uma urgência e grosseria.

Carlos pôde sentir a loucura quase patológica dela em seu gesto.

Essa loucura o sufocava, nauseava.

Ele, irritado, arrancou sua mão do aperto de Fabiana, com uma expressão sombria, disse-lhe: “Chega! Eu já disse claramente ao telefone para a sua mãe ontem que quero cancelar nosso noivado! Quanto ao investimento da família Barbosa no meu negócio, se querem retirá-lo, não hesitem, façam-no logo!”

“Fabiana, entenda uma coisa, a última coisa de que preciso agora é do seu perdão! Se seus pais vão retirar o investimento, que façam logo, sem enrolação para não incomodar!”

Incomodar?

Ao ouvir essa palavra, as lágrimas nos olhos de Fabiana transbordaram.

Ela estava furiosa e dolorida, respirando pesadamente enquanto encarava Carlos: “Você quer se tornar um cidadão comum como ela?”

"E qual o problema em ser um cidadão comum? Trabalhar honestamente para ganhar a vida, sem recorrer a roubo ou desonra, é muito mais digno do que uma mulher que apenas sabe depender financeiramente dos pais!" retrucou Carlos de forma incisiva.

Ele detestava a forma como Fabiana desprezava pessoas como Jimena, que eram trabalhadoras comuns. Fabiana, apesar de ser uma herdeira de família nobre, não era melhor do que uma trabalhadora comum.

Ela não tinha uma habilidade específica, não sabia fazer nada; se não fosse pelo apoio financeiro de seus pais, provavelmente morreria de fome!

Uma mulher ociosa, que só sabia se sustentar às custas dos pais, ainda se atrevia a olhar de cima para baixo para alguém que ganhava a vida com seu próprio esforço.