Estremeçam! O CEO sob o domínio dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 1642

Jimena não podia deixar que sua mãe continuasse com aquele mal-entendido, então, limpou a garganta e disse, muito séria: “Mãe, o que está pensando? Ele veio à minha casa hoje mesmo, e nós ainda não tivemos a chance de fazer nada, você já nos pegou no flagra.”

“Está me culpando, não está?” Gabriela ficou visivelmente alterada.

Rapidamente, Jimena disse: “De jeito nenhum, absolutamente não. Em vez disso, ainda estou agradecendo por você ter chegado a tempo, senão eu teria cometido o erro que todas as mulheres do mundo cometem, de não resistir a um rosto bonito.”

Enquanto falava, Jimena sentou-se ao lado de Gabriela e, de forma manhosa, abraçou os ombros dela, dizendo de modo lisonjeiro: “Agradeço à minha mãe querida por aparecer a tempo e interromper o erro que eu estava prestes a cometer. Esse homem, ah, ele é tão bonito que chega a ser um crime.”

“Tá, tá, tá, chega de rodeios. Qual é o nome dele?” Gabriela quis voltar ao assunto principal. Se deixou Jimena continuar falando, ela sabia que quanto mais Jimena falava, mais absurda a história se tornava.

Já que Jimena e aquele homem ainda não tinham avançado para aquela etapa, então estava tudo bem.

“Se chama Carlos,” disse Jimena, meio sem jeito.

Ela esperava conseguir desviar do assunto, mas sua mãe ainda assim começou a perguntar sobre o nome dele.

“Vocês realmente se conheceram há apenas alguns dias?” Gabriela a encarou, perguntando seriamente.

“Sim, sim,” Jimena concordou, sentindo-se culpada.

“Por que acho que já vi ele em algum lugar? Especialmente aqueles olhos, eles me parecem tão familiares.” Gabriela de repente franziu a testa, confusa.

Jimena sentiu seu coração disparar, preocupada que sua mãe pudesse associar os olhos de Alice com os de Carlos e adivinhar alguma coisa.

Rapidamente, Jimena mudou de assunto: “Mãe, tem muita gente com olhos amendoados por aí. Você com certeza viu alguém parecido em algum lugar e achou bonito, por isso lembrou.”

“Não é à toa que você só escolhe namorados com olhos amendoados. O pai dos seus filhos também tinha olhos assim, né?” Gabriela olhou para Jimena com firmeza e disse.

Ela entendeu na hora; ela caiu na armadilha de sua mãe, que deu a volta por cima para fazer com que ela levasse a sério seus relacionamentos, em vez de tratar como brincadeira.

E agora, para manter sua mãe em paz, ela havia admitido que Carlos era seu namorado. Ela tinha dito que iria terminar em alguns dias, pensando em sair da situação tranquilamente, mas agora ela estava presa.

“Mas mãe...”

“Não ‘mas’. Já está com trinta anos, vai ficar solteira para sempre? Daqui a alguns anos, com mais de trinta e poucos, nenhum homem vai te casar. Ele ainda não sabe que você tem dois filhos, né? Esconder isso não é solução, é melhor encontrar um tempo para contar a verdade. Se ele aceitar, continuem juntos; se não, fazer o quê, apenas significa que vocês não tinham destino,” Gabriela disse, começando a se preocupar novamente.

Inicialmente, ela e o pai de Jimena tinham grande admiração por Yuri, mas Jimena, teimosa, deixou escapar um homem tão bom, além de seguir os passos de sua amiga, engravidando antes do casamento, resultando em dois filhos.

Num instante, ela já tinha trinta anos. Diziam que, para uma mulher, passar dos trinta era começar a descer a ladeira. Gabriela estava muito preocupada com a possibilidade de Jimena não se casar e ficar sem companhia pelo resto da vida. Quando envelhecesse, seus filhos teriam suas próprias famílias e vidas, e ela acabaria sozinha.