Estremeçam! O CEO sob o domínio dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 81

Capitulo 81 

Capítulo 81 

“Fazia tão bem, porquê parou de vir?” Daisy ainda esperava puxar o saco dela, para se fazer de amiga e agradar a Daniel Griera. 

“Tenho um compromisso amanhã, obrigada, Daisy.” Olivia deu essa desculpa esfarrapada. 

Ontem mesmo Daisy ficou sabendo que foi Daniel quem tinha passado dos limites com ela, e hoje Daisy fez questão de mandar ela até Daniel como se fosse uma mercadoria. 

Apesar de Daisy não ter falado nada, Olivia já tinha entendido o que passava na cabeça dela. 

Num estalo, entendeu que esse tipo de coisa não se podia falar com Daisy. Se não, ela ia ficar de olho vivo e tratar ela como um produto para se vender, bajulando o playboy. 

Esses chefões de festa, só viam lucro nos olhos, que amizade o quê? 

“Beleza então, se quiser voltar depois, é só me dar um toque.” Daisy não insistiu. 

Se Daniel já estava de olho em Olivia, ela não podia tratar ela como uma subordinada. 

Olivia e Jimena Santos pegaram no cheque e saíram do Mundo Nublado. 

Na madrugada, o vento da cidade estava frio, batendo no rosto como agulhadas. 

Olivia se aconchegou no casaco e tirou o celular para chamar um Uber. 

Jimena disse: “Eu vim de carro, deixa que eu te levo pra casa e depois volto.” 

“Vai dar um grande desvio pra você, melhor ir direto descansar, você também tá quebrada.” Olivia não queria tomar o tempo dela, pois, era sua melhor amiga, e era por isso que se importava. 

Levar ela pra casa ia render a Jimena pelo menos uma hora e meia a menos de sono. 

“Olivia, se você se preocupa comigo, porquê eu não me preocuparia contigo? Pegar um táxi a essa hora, e se encontrar com algum malandro? Melhor eu te levar, fica mais tranquila.” Jimena arrancou o celular da mão dela e não deixou chamar o carro. 

Era outono, a noite estava gelada, Olivia esfregou as mãos frias e disse: “Tá bom então.” 

As duas no carro, a cidade brilhava com as luzes de néon refletindo na lataria, um espetáculo de cores, e apesar da hora, ainda tinha gente passando nas ruas. 

A vida noturna da cidade era um verdadeiro deslumbre. 

Lá dentro, Olivia no banco do passageiro e Jimena dirigindo, ela observava atentamente o trânsito e puxava papo com Olivia: “Mas são dez mil reais, você só me deu assim?” 

“Como assim ‘eu dei‘? Isso aí é o fruto do seu trabalho. Até entre irmãos, a gente tem que acertar as contas direitinho.” Olivia respondeu. 

A garrafa de bebida que Jimena vendeu, mesmo que tenha sido derramada depois, Carlos Marques acertou a conta, e a comissão era justa para Jimena. 

“Mas se não fosse por você, eu nem teria vendido aquela garrafa, e o bicho teria pegado pra mim.” Jimena olhou para ela rapidamente e expressou seu pensamento. 

“Você tá viajando, mesmo sem mim, Carlos teria pedido a garrafa. E o lance da bebida ter derramado não foi por querer, os outros três nem falaram nada, né?” Olivia disse. 

“Não adianta, vou transferir esses dez mil pra você de qualquer maneira.” Jimena ainda achava que não devia aceitar. 

Com a cabeça doendo, Olivia segurou na testa e falou: “Jimena, você tá querendo me fazer de pobrinha, é? Quer que minha mãe me chame de inútil?” 

Ela tinha os princípios, dinheiro que era dela, ela pegava; o que não era, ela não quería. 

Ela não estava sem recursos, as despesas de casa ela podia cobrir trabalhando, 

Jimena soltou uma risada com o comentário: “Tá bom então, não vou transferir. A nossa Olivia é fera mesmo, como poderia ser inútil?” 

“Isso mesmo, no futuro eu vou ser uma grande designer.” Olivia disse, sorrindo animada.