Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 1070

"Quando ele sorri, não há muita sinceridade."

Leoncio apoiava o queixo na mão. "Preciso ficar de olho nele, porque ele viu meus cabelos brancos."

Afinal, Leoncio era conhecido em Sete Pecados Capitais exatamente por seus cabelos brancos. Se Pascual tivesse algum conhecimento sobre os Sete Pecados Capitais, certamente associaria Leoncio ao pecado da Inveja.

Gabrielo ficou em silêncio por um longo tempo, até que soltou uma frase surpreendente. "Talvez a sensação que o Pascual nos dá, tão complexa e misteriosa, seja porque... será que ele poderia também ser uma das pessoas dos Sete Pecados Capitais?"

Essas palavras mudaram imediatamente a expressão de todos na pequena sala de estar, e cada um deles mostrou uma reação diferente!

Leoncio respirou fundo, chocado. "Por quê?"

Sávio quase derrubou o chá que acabara de servir e até soltou um palavrão. "Caraca... é sério? Por que, sendo todos dos Sete Pecados Capitais, ele teria que ser nosso adversário?"

"É apenas uma suposição." Gabrielo falou friamente. "Porque a aura dele é muito semelhante ao padrão dos Sete Pecados Capitais."

Superior aos outros, diferente dos demais.

"E quem ele seria?"

Restava apenas a Gula.

Mas se Pascual fosse a Gula... simplesmente não havia motivo para ele ser a Gula, já que os nomes e as personalidades dos Sete Pecados Capitais geralmente têm uma certa relação com o próprio pecado.

"E a Ganância?"

Bianor, assim como Gabrielo, falava pouco, mas quando falava, era sempre para revelar grandes verdades. "Se não é a Gula, só pode ser a Ganância."

"Você está dizendo... que o Pascual é a Ganância?!"

Sávio, incrédulo, elevou o tom de voz, e imediatamente Bianor o silenciou, cobrindo sua boca.

Todo destino é um mistério, o que significa que existem infinitas possibilidades.

Se Pascual realmente fosse a Ganância, por que não se revelaria para eles? Por que tentaria eliminá-los? Por que tomaria tantas ações contra eles?

Todas essas dúvidas novamente obscureceram sua visão. Leoncio e os outros sentiam como se alguém estivesse manipulando-os por trás, como se estivessem amarrados por um fio invisível desde o início.

No entanto, naquele momento, Noe olhou para Pascual sentado à sua frente. O pequeno Amado se encolheu em seus braços, fazendo uma careta como se estivesse com frio. Noe deu um tapinha no ombro de Amado, sinalizando para ele não ter medo.

Então, levantou a cabeça, bem na hora em que Pascual sorria.

Um sorriso tão falso quanto perfeito.

Noe o observou calmamente e então lançou uma frase de imensa pressão. "Se o Sr. Macedo veio para conversar, por que estaria armado?"