Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 1153

"Inês Guedes teve um súbito momento de falta de ar quando Yvan Arantes jogou o celular no chão, quebrando-o em pedaços. Ela ainda tentou dizer algo, mas o homem de meia-idade arrancou completamente a máscara e a empurrou contra a parede. Os olhos de Inês se estreitaram, e ela imediatamente tentou resistir com técnicas de combate.

Mas... por que seus braços e pernas estavam fracos? Ela não conseguia reunir forças!

Havia droga na bebida de agora há pouco? Maldição, será que Yvan já sabia que ela eventualmente iria procurá-lo e tinha se preparado para isso?

Inês quis gritar por socorro, mas Yvan a segurou firmemente, suas mãos apertando seu pescoço enquanto ele sorria maliciosamente. "O quarto é à prova de som, você pode gritar até perder a voz que não vai adiantar. Quanto ao seu bom amigo que está na sala ao lado, ele provavelmente já foi completamente resolvido."

Chris?!

O alarme soou na cabeça de Inês enquanto sua boca era coberta por outros homens. Ela lutou, mas não conseguia se igualar à força impressionante de Yvan.

Ele se inclinou, sua voz soando como uma serpente ao redor do coração de Inês. "Você acha que eu comprei as obras do seu irmão na época porque realmente o respeitava? Eu queria mesmo era te levar para a cama. Sabia que um dia você viria me procurar, sem pressa, é só lançar a isca e esperar. Inês... você não escapa das minhas mãos."

O coração de Inês pulsava violentamente, sua respiração acelerando. Será que naquela época... Yvan já previa que esse dia chegaria?

Não, não era Yvan, mas sim quem estava por trás dele, alguém que, ainda quando seu irmão estava bem, já havia previsto que toda a sociedade poderia mudar?

Quão grande pode ser a ambição de uma pessoa para planejar um esquema tão terrível ao longo dos anos?

Yvan então rasgou a roupa de Inês pelos ombros com tanta força que poderia despedaçá-la. Ela soltou um grito, mas não foi muito alto. Com suas últimas forças, tentou correr, mas ao tocar o chão, seus joelhos cederam, e ela caiu direto.

Logo em seguida, foi arrastada de volta por Yvan. Inês lutava, mas não conseguia se libertar. Um grupo de pessoas assistia, rindo de sua situação. Seus olhos ficaram vermelhos de raiva, seus dedos se fechando com força. Não... não podia se render, ceder agora significaria o fim de tudo...

Mãos sujas deslizavam por seu pescoço, mas Inês não implorou, tremendo, fechou os olhos enquanto uma imagem passava por sua mente.

Um rosto que poderia sorrir diante do fim do mundo.

Noe Serpa... me salve.