Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 1158

Noe avançou e agarrou Yvan pela gola da camisa, seus dedos nodosos apertando firme, as veias saltando nas costas das mãos. A voz de Noe estava impregnada de uma raiva avassaladora. O sangue de Yvan escorria pelo queixo, pingando nas mãos de Noe e infiltrando-se entre seus dedos, a viscosidade do sangue acelerando ainda mais sua respiração. Ele segurou Yvan em uma posição perigosa, palavra por palavra, "Onde mais você a tocou?"

Yvan, com a boca cheia de sangue, mal conseguia falar sem que bolhas de sangue surgissem. Noe pressionou sua cabeça e o jogou de cara no chão. Essa cena fez Sávio se assustar novamente, era uma demonstração de força impressionante!

Yvan gritou de dor, até ouviu o som do próprio nariz quebrando.

"Achou que, depois de eu fechar o Grupo Serpa, eu não seria mais o mesmo Noe?"

Noe sorriu, um sorriso que naquele momento parecia o de um demônio de pesadelo. Ninguém sabia o quanto ele estava sofrendo por dentro, nem podiam imaginar a intensidade de sua raiva naquele instante... Era aterrorizante.

"Usar a ignorância e a estupidez como escudo, sua habilidade realmente me surpreende..."

Noe riu de canto e estalou os dedos, "Quebrem os braços e pernas dele!"

Yvan gritou, cuspindo sangue, "Você se atreve! Pascual não vai te perdoar—"

"À beira da morte ainda tem coragem de me falar de Pascual."

Noe se agachou, seu olhar frio e impiedoso, todos estremeceram diante daquele olhar gélido. Se olhares pudessem matar, Yvan estaria em pedaços.

Naquele momento, Noe riu baixinho, "Façam."

Noe estreitou os olhos, seu rosto bonito coberto por uma camada de gelo, um brilho ameaçador passando por seus olhos. Ele declarou, "Se teve coragem de mexer com Inês, prepare-se para um destino pior que a morte—"

"Noe, você... você mereceu..." Yvan ainda tentava resistir, "Você e eu... não somos diferentes..."

Essa frase ressoou na mente de Noe como uma sirene aguda, provocando uma fúria que quase o cegou. Seus olhos ficaram vermelhos de raiva, as pupilas se contraindo em fendas. Bruna gritou, Felipe exclamou, "Gabrielo, Bianor, segurem Noe!"

Mas—era tarde demais!

Noe virou-se e levantou Yvan do chão, arremessando-o contra a parede. Com um soco potente, acertou-o abaixo das costelas, o som nítido de ossos quebrando e carne rasgando ecoou, e Yvan perdeu a consciência, enquanto uma mancha escura se alastrava entre suas pernas.