Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 1176

Odiava-a tanto que queria cortar todas as suas possibilidades, queria que ela ficasse presa em um inferno e fosse torturada de formas tão intensas que desejasse estar morta.

Inês respirou fundo, se fosse verdade, então Flávio era realmente assustador.

A mulher então abaixou os cílios lentamente. "Deixa pra lá, não é muito da minha conta me meter nos assuntos de vocês. Se você não vai se arrepender disso no futuro, então não vou insistir."

"Para mim, arrependimento não existe..." Flávio olhou para Inês com um olhar profundo, seus olhos negros como um buraco sem fim. Inês achava que Flávio e Noe eram igualmente enigmáticos, mas a maior diferença entre eles era que Noe sempre expressava amor e ódio de forma bem clara.

Como quando Noe odiava Inês, ele gritava diretamente para que Inês morresse ou pagasse por toda a vida.

Mas Flávio era diferente. Não mostrava nenhuma emoção em seus olhos, mas em seu coração poderia estar a amaldiçoar você inúmeras vezes. Amor ou ódio, ele nunca deixava vestígios.

Essa era a maior diferença entre eles.

Inês segurava um prato de brigadeiros não muito longe de Flávio. Ela não sabia bem por que queria ajudar Cíntia, talvez fosse porque via naquela expressão de religiosidade e medo cuidadoso de Cíntia, um reflexo de quem ela mesma já fora.

Ela não conseguia suportar ver Cíntia com essa expressão.

Pensando em uma forma de expressar isso, Inês disse, "Se você acha que Cíntia te deve algo, ou fez algo para te prejudicar... então cobre tudo de uma vez. Se a tortura continuar por anos, não apenas o corpo será destruído, mas também o coração."

Também o coração.

Flávio sentiu como se tivesse perdido o equilíbrio por um momento, como se estivesse caindo de um degrau, sendo atacado por uma sensação de queda. Ele então se recompôs, rindo friamente enquanto olhava para Inês. "Você está tentando usar a sua experiência para me dar uma lição como se fosse uma mentora?"