Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 1229

Ao ser confrontada com as vergonhas de sua adolescência, Inês ficou sem ação por um momento. Cobriu o rosto com as mãos e exclamou: "Chega!"

Santiago, com um sorriso no rosto, perguntou: "Quer que eu conte mais alguma coisa?"

"Não precisa!"

Inês sabia que Santiago e Noé tinham estudado na mesma turma. Ambos eram populares na escola, e todos os olhares estavam voltados para eles. Quem poderia imaginar que Inês teria uma paixão secreta por Noé por tanto tempo?

Foi um amor tão longo que nem Inês percebeu o quanto Noé tinha ocupado seus pensamentos durante quase toda a sua vida. Ela ignorou o tempo que passou, deixando apenas o gosto amargo de um amor não correspondido.

Inês respirou fundo: "Chega, agora tenho certeza de que você é mesmo meu irmão."

Santiago riu: "Por quê? Estava duvidando até agora?"

Inês respondeu: "Hoje em dia a gente nunca sabe, vai que você é falso!"

"Noé te deixou meio desconfiada, hein."

Santiago não sabia o que dizer e acabou sorrindo, impotente: "Inês, mas na verdade não estou feliz com essa sua mudança."

Porque tudo isso foi causado pela solidão e pelo desamparo.

Ele ainda desejava que Inês pudesse voltar a ser aquela irmãzinha que chorava escondida atrás dele, mas, infelizmente, isso não era mais possível.

Inês balançou a cabeça para Santiago: "Isso não é nada, vem, quero te apresentar meus amigos."

"Felipe Tavares e Bruna, certo?"

Santiago, com as mãos nos bolsos, seguiu Inês, que ficou surpresa ao ver que ele sabia quem eram. "Como você sabe?"

Santiago sentiu seu coração desmoronar, ajoelhou-se e abriu os braços para Amado. "Sim, sou eu."

Naquele instante, o forte Amado desabou em lágrimas, chorando descontroladamente.

Ele chegou a pensar... pensou que Santiago não estava mais vivo, pois sua mãe havia dito que ele estava no exterior apenas para confortá-lo.

— Meio ano atrás, Inês e Gabriel haviam inventado uma história para Amado, dizendo que Santiago estava apenas trabalhando fora do país.

Agora, diante da realidade, era impossível não se emocionar e querer chorar.