Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 174

"Sr. Farnese... Sr. Farnese, espera por mim!" Uma mulher em saltos altos corria atrás dele, mas Teodoro Farnese nem sequer lhe lançou um olhar. Sem mais, puxou uma pilha de notas da carteira e as atirou pela janela do carro, que com um ronco se afastou, deixando o dinheiro voar pelo ar. A mulher ficou parada, incrédula, sem conseguir voltar a si por um longo tempo.

Era uma da madrugada quando Teodoro Farnese levou Inês para o hospital, e Oziel ainda estava dormindo. Então, de repente, o telefone tocou e ele acordou, sobressaltado com a notícia de que alguém precisava fazer uma lavagem estomacal.

Oziel vestiu o jaleco às pressas e quando chegou ao hospital, viu Inês deitada na maca. Suspirou e perguntou: "Ela foi maltratada por alguém?"

Bruna chorava ao lado e Teodoro Farnese, ouvindo isso, ficou irritado e exclamou: "Pare de chorar, parece velório!"

Ao ouvir isso, Bruna chorou ainda mais, e Teodoro Farnese, furioso, disse: "Cala a boca, senão eu chamo a Celso aqui!"

A ameaça funcionou perfeitamente e Bruna imediatamente parou de chorar. Teodoro Farnese olhou para Inês e Oziel e os dois esperaram do lado de fora. Depois de quarenta minutos, Oziel apareceu.

"Faça a internação dela, intoxicação alcoólica e hemorragia gástrica. Se demorasse mais um pouco, teríamos um velório aqui fora." Oziel tirou as luvas de látex e olhou para Bruna, "Impressionante, como ela pôde beber tanto?"

Com lágrimas nos olhos, Bruna contou tudo o que tinha acontecido, e Teodoro Farnese escutava, com o olhar cada vez mais sombrio.

"Ela... não tem nenhum homem para ajudá-la lá fora?" Ele sempre pensou que Inês nunca ficaria sem homens ao redor, mas percebeu que hoje, nessas circunstâncias, nenhuma ajuda veio para as duas mulheres indefesas.

Os olhos de Bruna se encheram de lágrimas novamente, "Que homem? Inês antes tinha o Santiago para protegê-la, mas agora que Santiago se foi, ela está sozinha!"

Até o pequeno Santiago tinha desaparecido!

Teodoro Farnese ficou em silêncio por um momento e então começou a contar dinheiro novamente, tirando uma pilha da carteira: "Vá fazer a internação dela."

As jovens suspiraram, "Você é tão dedicado, Dr. Ramires."

Ele sorriu novamente e seguiu seu caminho sem dizer mais nada.

As enfermeiras observaram sua silhueta se afastar, sonhadoras: "Que charme, Dr. Ramires..."

"Para de olhar, ele nunca vai ser seu."

"Ouvi dizer que o irmão do doutor Ramires é um advogado famoso, que família impressionante."

"Esta noite ainda vi um cara bonito de descendência mista. Ele estava sentado no corredor antes, mas não sei para onde ele foi. Lindo demais, como uma estrela de cinema estrangeira. Parece que o plantão noturno hoje valeu a pena!"