Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 22

O rosto de Elói mudou de repente, parecia incrédulo, ele arregalou os olhos, seu rosto bonito expressando total perplexidade e descrença, encarando Inês como se estivesse tentando enxergar sua alma através dela.

Que pena, Inês já não tinha mais alma alguma.

Ela riu enquanto se apoiava no ombro dele. "Você parece não acreditar, não é? Sim, eu sou Inês, a senhorita da família Guedes que vocês consideraram a assassina há cinco anos... Sou a ex-esposa de Noe Serpa."

No momento em que a verdade foi revelada, a surpresa o engoliu.

Elói começou a tremer, segurando-a, "Você... está brincando comigo?"

"Brincando? Por quê?"

Inês de repente se tornou fria, afastou-se dele e serviu-se de um copo de vinho, rindo com charme, "Não me reconhece? Nem ao meu rosto? Sr. Kairós, há cinco anos atrás, quando eu estava nos círculos sociais, ouvia seu nome frequentemente."

Cinco anos atrás... ela passou cinco anos atrás das grades.

A respiração de Elói começou a se acelerar. Se fosse outra pessoa, ele não teria o menor interesse em uma mulher divorciada e que já esteve na prisão. Quem iria querer uma mulher com uma reputação tão manchada? Mas a pessoa à sua frente era Inês, a herdeira que havia chocado a alta sociedade cinco anos atrás!

Elói a observava, sentindo uma sede inexplicável em sua garganta, sem entender o motivo.

"Por que Noe te trouxe para me fazer companhia?"

Se fosse verdade, então Inês era a ex-esposa de Noe Serpa, por que Noe Serpa chamaria sua ex-esposa para fazer algo assim?

Inês riu levemente para ele e piscou. "Já que já estamos divorciados, você não precisa me tratar como a ex de Noe Serpa." É verdade, ela nunca foi de Noe Serpa, nem cinco anos atrás, nem agora, ele nunca teve espaço para ela em seu coração.

Mas enquanto conversavam, Noe Serpa de repente se aproximou e, para o espanto de todos, levantou Inês sobre o ombro.

Inês ficou assustada com o movimento repentino, seu corpo tremendo. Ela bateu nas costas dele com força. "O que você está fazendo? Me solte!" Noe Serpa riu com desdém, "Te colocar no chão? Para continuar flertando com outros?"

Todos ficaram chocados com a ação de Noe Serpa. Elói sentou-se no sofá e gaguejou, "Irmão... vamos conversar, sem violência!"

"Sr. Kairós, me desculpe, hoje ela é minha. Vamos marcar algo para amanhã!" Noe Serpa ignorou Elói e seguiu em frente com Inês. Elói segurou o copo de bebida e gritou: "Noe, você não é humano! Você mesmo trouxe a garota para mim e agora quer torná-la somente sua!"

Inês corou, esse comportamento, sob os olhos de todos, era uma humilhação para ela, e tentou controlar a tremulação em sua voz, "Noe Serpa, me larga!"

Com os olhos apertados de tanto sorrir, Inês respondeu com uma voz estridente, como se estivesse cheia de uma resolução amarga, "Mal? Por que eu me sentiria mal? Eu mereço, é bem feito para mim!"

Noe Serpa não podia suportar aquele tom de voz de Inês, apertou seu pescoço com força e alguém gritou atrás dele, "Sr. Serpa... por favor, não faça isso!"

Elói, assustado com o súbito acontecimento, gritou, "Noe! Se acalma!"

Silvano começou a ligar para alguém, "O Noe Serpa bebeu demais... tragam ajuda."

Sob o controle dele, o ar nos pulmões de Inês foi se esvaindo, até que seus olhos se fecharam e ela desmaiou em suas mãos.

"Meu Deus! Ela... ela morreu!"

Noe Serpa tremeu violentamente e recuou, como poderia ser possível que ele a tivesse matado? Impossível!

Ele... ele só tinha perdido a paciência e, na frente de todos, humilhou-a, mas nunca quis tirar sua vida...

Antes de desmaiar, Inês viu o mundo girar e depois mergulhar na escuridão, ouvindo ao longe gritos e confusão, e tudo isso foi... aos poucos... se afastando dela.