Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 222

Ele gostava ela!!

Com a voz rouca de tanta intensidade, Dionísio gritou as últimas três palavras e, em seguida, caiu desfalecido como se tivesse perdido todas as suas forças. Sentado sobre o tatame, encarava Noe Serpa. Ambos tinham rostos igualmente finos, mas os olhos de Dionísio carregavam um ódio muito mais evidente do que os de Noe Serpa. "Eu sempre achei que tinha julgado mal as pessoas desde o início! Da última vez que jantamos com Teodoro Farnese, eu a vi abraçada e rindo com um estrangeiro!"

Naquele momento, uma tempestade feroz se levantou no fundo dos olhos de Noe Serpa. Uma miríade de emoções passou pelo olhar do homem, que tremia levemente os dedos ao pegar a fotografia. Dionísio, rangendo os dentes, cuspiu suas palavras, "Inês é uma mulher podre até os ossos! Noe Serpa, eu não entendo como eu pude acabar assim. Só de pensar em Inês com outros homens, eu fico louco de raiva!"

Na superfície, Noe Serpa mantinha uma calma precária, mas por dentro estava um caos.

Ele murmurou, "Inês ela..."

Como ela poderia fazer tal coisa?

"Ela se faz de santa na nossa frente, mas por trás é suja até não poder mais." Dionísio estava no seu limite, "Mais cedo ou mais tarde, farei ela perceber o preço de me enganar!"

Noe Serpa não sabia como havia saído da casa de Dionísio naquele dia. Ele apenas lembrava de ter bebido bastante com Dionísio, até sentia inveja de Dionísio por poder expressar todas as suas emoções assim tão abertamente.

Mas ele não se atrevia.

Ele não ousava admitir que, assim como Dionísio, estava preso em um abismo de ódio e relutância por Inês.

Inês era como um veneno injetado em sua medula óssea. Noe Serpa sentia que a odiava tanto que desejava acabar com ela com suas próprias mãos, mas ao ver o rosto dela, percebia que não era capaz de fazer mal nenhum.

Era como se tivesse um ponto fraco, e esse ponto fraco era a própria existência de Inês, que doía ao menor toque. Se quisesse se livrar dela, teria que sangrar até se sentir aliviado!