Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 230

Celso nunca imaginou que ouviria tais palavras da boca de Inês, e seu corpo tremeu violentamente. "O que você disse?"

"Inês sorriu com ironia. "Antes de Bruna morrer, ela me fez prometer: 'Não deixe o Celso tocar em mim, não deixe o Celso me encontrar'. As pessoas morrem, e você aí, fingindo ser tão apaixonado... É de dar risada."

Celso estava furioso. Se Teodoro Farnese não estivesse ao lado de Inês, ele teria desejado estrangulá-la. 'Repita isso de novo!' Ela se suicidou cortando os pulsos, por sua causa, Celso, você, um assassino!" Inês provocou sem medo. "Se você quiser saber, posso dizer mil vezes, dez mil vezes, Celso, você matou ela!"

Assassino!

Essa acusação fez Celso vacilar por um momento, seu rosto pálido encarou Inês, e suas pupilas se contraíram. "Ela... disse mais alguma coisa?"

"Melhor você morrer agora e perguntar para ela diretamente."

Inês falou sem medo, passando pelo ombro de Celso. Teodoro Farnese segurava um guarda-chuva para ela. Ela se movia como uma rainha orgulhosa, mesmo em sua retirada. Antes de sair, lançou um olhar piedoso e irônico para Celso. Celso sentiu como se seu coração tivesse sido despedaçado.

O homem ficou desorientado na chuva, até que uma tempestade o fez tremer de frio e ele finalmente se deu conta.

Veja só, Bruna estava morta.

Morta de verdade.

Celso agarrou sua própria camisa sobre o peito, respirando fundo e, em seguida, riu com a voz rouca, seus olhos vermelhos de choro.

No chão encharcado, um líquido desconhecido se misturava com a chuva, caindo silenciosamente na lama.

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Inês foi escoltada por Teodoro Farnese sob o guarda-chuva até em casa, e ao olhar para trás, apenas murmurou um simples "obrigada".

Teodoro guardou o guarda-chuva e ficou parado atrás dela, enquanto ela abria a porta. Gabrielo apareceu com um café, vestindo uma malha de gola alta, e perguntou sem emoção, "Voltou?"

"Sim." Inês sacudiu as gotas de água de seu corpo. "Tive um contratempo, por isso cheguei tarde. Obrigada por buscar Amado..."

Amado surgiu de trás dela, exclamando, "Mamãe, bem-vinda de volta!"

"Obrigada, Amado." Inês acariciou o rosto dele, ignorando completamente Teodoro Farnese atrás dela.

Inês se aproximou e Amado disse, "Quando tiozinho veio me buscar, todos os meus colegas disseram que eu tinha um irmão mais velho muito bonito. Ele pode vir me buscar mais vezes?"

Inês ficou sem jeito. 'Você está zombando de mim? Mas, Amado, você precisa fazer isso você mesmo. Se alguém achar que é incômodo, não será legal pedir ajuda de novo, entendeu?'

"Ok!" Amado correu todo animado para conversar com Gabrielo, mas o resultado foi que no dia seguinte, quando Inês chegou atrasada na creche, Gabrielo já estava levando Amado para fora.

Os dois pareciam pai e filho.

Com um sorriso de desculpa, Inês perguntou, "Como você veio parar aqui?"

"Ele me pediu para buscá-lo mais vezes." A explicação de Gabrielo era sempre direta e indiferente. "Então, eu vim."

Inês segurou a outra mão de Amado. "Amado, você sempre faz um alvoroço."

"Prefiro mil vezes que o tiozinho Gabrielo venha me buscar do que os empregados do Sr. Noé!" Amado fez beicinho. "Meus colegas dizem que a minha família é bonita."

Quando mencionou a palavra 'família', os cílios de Gabrielo tremeram. Amado realmente o considerava um tiozinho, mas ele sabia muito bem que, para aquela mãe e filho, ele não significava nada.