Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 258

Vasco estava tão furioso que parecia que seus cabelos iriam se eriçar: "E por que diabos ele estava abraçando minha irmã pela cintura? Onde está a arma? Me dê a arma! Vou acabar com ele!" - exclamou ele.

Wilson sentiu um arrepio percorrer seu corpo ao perceber uma aura assassina se aproximando por trás, e ao se virar, tudo parecia normal novamente: "Por que sinto que alguém está me observando?" - murmurou Wilson.

Depois de atravessar o tapete vermelho com Gabrielo, Inês o seguia pela multidão, notando mulheres se aproximando dele intencionalmente, seguidas de cumprimentos tímidos: "Olá, Sr.Gabrielo."

Gabrielo, que raramente sorria, agora se via forçado a sorrir de vez em quando por conta do grande evento, ainda que seu sorriso mais parecesse um esgar. Ele sentia que seus músculos faciais estavam prestes a travar.

Inês não conseguiu se conter e soltou uma risada.

Gabrielo franziu a testa: "O que foi?"

Inês se sentou com ele em um sofá longo, e um garçom trouxe dois cafés para eles. Ela agradeceu ao garçom.

Continuando a conversa com Gabrielo, disse: "Nesse ponto você é diferente do meu irmão."

Ela falava com sinceridade, e Gabrielo estreitou os olhos: "Isso não é óbvio? Eu não sou seu irmão."

Inês ficou sem palavras com a resposta de Gabrielo, e demorou para dizer: "Sim, você não é ele."

Um dia, Amado também teria que aceitar essa dura realidade.

Santiago era gentil, e seu sorriso sempre radiante e amável. Ele era como um irmão mais velho cheio de energia, bom e generoso, de uma família de prestígio, com a elegância de quem tem poesia na alma. Mas Gabrielo tinha apenas um rosto parecido com o dele, e nada mais. Ele era como se fosse a antítese de todas as características de Santiago: distante e insensível.

Inês observou Gabrielo por um tempo e suspirou profundamente. Santiago já havia partido há tempos, e seu túmulo estava ao lado do de Bruna. Ambos eram pessoas muito importantes em sua vida, e era por serem tão importantes que a perda doía tanto.

Naquele instante, lembranças sangrentas de amor e ódio inundaram a fenda da memória. Cinco anos atrás, ela o amara a ponto de se perder; cinco anos depois, ela o odiava a ponto de estremecer.

Ela se sentiu ferida pelo olhar de Noe Serpa e se levantou do sofá, com uma expressão extremamente defensiva.

Noe Serpa sorriu com autodepreciação, impressionado por ela se proteger tanto dele.

Gabrielo virou a cabeça e seu olhar periférico captou Noe Serpa se aproximando. Sem mudar sua expressão impassível, ele disse: "Sr. Serpa, veio para recordar o passado?"

As palavras eram carregadas de ironia.

Noe Serpa sorriu e respondeu: "Apenas passando, vim cumprimentar."