Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 272

Noe Serpa praticamente se lançou no meio da multidão, arrancando o terno e, para surpresa de Inês, cobrindo-a inteiramente com o paletó que ainda estava quente em seu corpo, abraçando-a de modo que ela ficasse de costas para o público.

Então ele se virou e gritou: "O que estão olhando? Saiam daqui! A coletiva de imprensa acabou!"

Ele chutou o microfone ao seu lado e, sem hesitar, carregou Inês para fora do palco, deixando todos atônitos. Wilson gritou: "Chefe!"

"Oh meu deus! A deusa foi levada pelo chefão!"

Um homem vestido como um dinossauro verde gritou: "Está tudo acabado, o enredo está tomando um rumo sinistro..."

O caos se instalou entre os presentes e o choque interior de todos era indescritível.

O que significava aquela tatuagem nas costas de Inês? Significava que todos tinham entendido tudo errado sobre ela! Eles lhe deviam um pedido de desculpas!

Os rumores online que outrora pareciam tão ameaçadores agora se revelavam irônicos na verdade nua e crua.

Um repórter, segurando o microfone, murmurou consigo mesmo: "Será que... nós destruímos Inês?"

Ninguém se atreveu a falar. Naquele momento, todos eram cúmplices.

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Quando Inês foi praticamente empurrada para dentro do carro por Noe Serpa, ela ainda estava em choque, até que o carro ligou e ela gritou: "Me solta!"

Noe Serpa a agarrou pelo queixo e disse: "Por que você teve que se despir na frente de tantas pessoas?"

Inês respondeu sarcasticamente: "E o que mais eu poderia fazer para provar quem eu sou? Diga-me, Noe Serpa!"

Ela tinha uma tatuagem nas costas que nem ele sabia!

Desde quando ela estava tão apaixonada por ele? Mas agora, essa tatuagem era como um tapa na cara de Noe Serpa.

Ele não sabia, nunca soube o quanto ela o tinha amado...

Com dor no peito, Noe Serpa sentiu seu corpo tremer: "Inês, me diz, o que eu devo fazer..."

"Essa é a pergunta que eu deveria fazer a vocês, não é?"

Inês finalmente abriu os olhos e encarou Noe Serpa, com os olhos cheios de um ódio que o assustou: "Estar no mesmo lugar que você, respirando o mesmo ar, é o suficiente para me dar nojo."

Nojo.

Ela disse que ele era nojento.

Os olhos de Noe Serpa se encheram de lágrimas: "Inês, por que você é tão cruel?" - Ele sempre perdia para a crueldade dela!

Inês riu loucamente, sem saber se zombava de si mesma ou dele: "Quem me transformou nesse monstro? Noe Serpa, pergunte a si mesmo, eu cheguei a esse ponto, você teve algum papel nisso?"

Com poucas palavras, ela abriu uma ferida em seu coração, deixando Noe Serpa tão ferido por Inês que ele não conseguia pronunciar uma única palavra.

Depois de um longo tempo, o homem, contendo o tremor em sua voz, gritou uma ordem: "Voltem para a Vila Costa!"

Vila Costa era o bairro onde ficava o complexo de apartamentos que Bruna havia dado a Inês.

Inês permaneceu em silêncio, fechando os olhos uma vez mais, enquanto as lágrimas deslizavam pelas suas bochechas e caíam sobre o paletó de Noe Serpa, formando uma mancha sombria.