Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 288

Inês com as lágrimas cobrindo o rosto: "Noe Serpa, você vem até mim agora dizendo que quer começar de novo, não acha isso ridículo?".

Ela não sentia dor, pois não? Noe Serpa, quantas vezes ela quase morreu, todas causadas por ele!

A expressão de Inês fez Noe Serpa sentir que tinha chegado ao fim do caminho.

Seus dedos tremeram levemente: "Inês, eu realmente não aguento mais..."

"Você me empurrou para o abismo várias vezes, alguma vez me perguntou como eu me sentia?" - Inês sorriu ironicamente para ele: "Você me mandou para a prisão, sem contato, e me fez perder um dedo! Você me deixou no meio de um escândalo sem dizer uma palavra, obrigando-me a me despir em público!"

"Noe Serpa, todas essas coisas, uma após a outra, foram dadas a mim por você. Quando você fez todas essas coisas comigo, seu coração não doeu?"

Ela não conseguia se manter calma, tremendo, agarrou a camisa de Noe Serpa: "Minha vida! Você arruinou toda a minha vida! E agora me diz para começar de novo? Noe Serpa, não tem volta, não tem volta, uma vida quebrada e estilhaçada, como você pode me devolver? Como?"

No final do grito, sua voz estava rouca, Inês estava tremendo, as lágrimas caíam incontrolavelmente, uma a uma. Sua emoção havia chegado a um ponto crítico, todo o seu ressentimento em relação a Noe Serpa culminou naquele momento, como uma onda gigante pronta para engolfá-la.

Noe Serpa não conseguiu dizer uma palavra.

"Inês..."

"Não fale meu nome!"

Inês o afastou, ainda sentindo o calor de Noe Serpa em seu corpo, mas esse calor só a fez sentir vergonha. Esse homem a havia colocado em situações de vida ou morte e ela ainda estava pensando nele!

Ela deu um tapa forte em si mesma, tão forte que seu ouvido zumbiu, e Noe Serpa ficou atônito, seus olhos vermelhos se estreitando.

Inês não havia batido nele, ela havia batido em si mesma...

Mas aquele tapa foi como se tivesse atingido o coração de Noe Serpa, ele sentiu como se tivesse sido cortado, sangrando.

Inês murmurava inconscientemente: "Não volte, não volte..."

Murmurando e chorando, como uma loucura, como alguém poderia se acalmar? Somente se machucando.

Seu rosto, agora inchado pelo tapa, estava vermelho. Noe Serpa queria tocá-la, mas naquele momento ela não tinha coragem nem de levantar a mão.

Ela estava... se automutilando por ele.