Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 309

O sussurro do vento passou pelos ouvidos de Inês, e no segundo seguinte, ela foi recebida pela imensa boca aberta do mar, que engoliu seu corpo frágil num piscar de olhos—

Cair na água gelada do navio de cruzeiro nesse clima frio foi como ser picado por agulhas, a água salgada e gelada envolveu Inês completamente, pressionando-a. Sem querer, ela sugou a água pelo nariz.

A sensação de ardência e sufocamento a invadiu, e ela lutou com todas as suas forças, ouvindo alguém chamando seu nome lá de cima, mas sua energia a abandonou, e ela queria nadar até a superfície, mas continuava afundando.

Em um instante, uma silhueta mergulhou na água com velocidade impressionante, como uma flecha disparada na escuridão do oceano, rompendo o vasto mar e nadando em direção a ela. Com um movimento firme, ele a agarrou e a puxou para cima com força.

Inês se engasgou com vários goles de água salgada, o que turvou sua mente. Quando emergiu, ela jogou a cabeça para trás e tossiu com força.

Alguém estava flutuando ao lado dela, dando-lhe tapinhas nas costas e dizendo: "Você está bem?"

Ainda tossindo, sentindo como se seus pulmões estivessem prestes a estourar, Inês e Teodoro Farnese estavam completamente imersos na água fria e penetrante, e ela estremeceu: "Minha perna... Acho que deu uma cãibra..."

"Congelada, não é? Vou tirá-la daqui". Teodoro Farnese limpou o rosto com a mão, as gotas de água escorrendo pelo seu rosto magro e caindo de volta no mar.

Seu rosto pálido contrastava com a noite ao redor, mas seus olhos eram tão profundos quanto o oceano. Inês pensou ter visto um líquido fluindo de um lado para o outro de seu olhar, uma beleza encantadora. Com os cabelos loiros molhados grudados na testa, Teodoro os jogou para trás e, ofegante, disse: "Ainda bem que não foi nada".

Sob o manto da noite, o horizonte se fundia com o céu distante em uma única linha, e o único ponto que rompia a escuridão era um farol fraco. Eles atingiram a água e alguém gritou lá de cima: "Dê-me a posição!"

"Você... você..." - Teodoro espirrou: "Às suas nove horas!"

Do outro lado, uma canoa foi baixada e veio em direção a eles. Teodoro bateu na água indicando onde eles estavam, depois olhou para Inês: "Você sabe nadar?".

Ela apontou para si mesma: "Tenho habilidades básicas de autossalvamento, não sou uma donzela indefesa".

Theodore arregalou os olhos: "Toda essa confusão por nada, achei que teria de fazer um resgate heroico, e você sabe nadar".

Wilson estendeu a mão para agarrar Inês, enquanto o Dino corria para pegar Teodoro Farnese: "É isso, o homem da equipe ia descer, mas Wilson tomou o controle do barco na marra, dizendo, 'É a minha turma, eu que vou salvar, o resto que se dane!' Eu vi o Noe parado ali parecendo que tinha perdido a alma, a gente do nosso estúdio foi o que correu mais rápido!"

"Desde quando você é tão corajoso?" - Inês subiu a bordo, saindo da água e sentindo de repente o frio a envolver, tremendo: "Que frio, que frio..."

Teodoro Farnese também foi puxado para a terra pelo Dino, enrolado em uma toalha de praia, e disse para Inês: "Com frio? Venha aqui em meu abraço para se aquecer".

Inês sorriu e, sem dizer mais nada, deu-lhe um chute que o jogou de volta na água com um respingo retumbante.

Ela arqueou as sobrancelhas, com seu belo sorriso ainda no rosto molhado, a pele branca e os traços delicados brilhando como se ela fosse uma ninfa emergindo das águas, seus olhos brilhando como estrelas no céu.

Ao ver Teodoro Farnese caindo na água pela segunda vez, ela sorriu para ele: "Ainda está tentando ser esperto?"

Teodoro Farnese espirrou na superfície da água: "Socorro! Alguém me ajude! Estou me rendendo! Ei, por que você está indo embora? Inês, não me deixe! Leve-me com você, aaaaah!"