Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 314

Inês foi embora, levando consigo todas as suas dúvidas, e o pó finalmente se assentou. Ela decidiu desistir de descobrir quem estava manipulando as coisas por trás.

Talvez ela estivesse cansada de todo aquele engano, querendo acabar com os problemas do estúdio para poder ir embora, ou talvez... ela já soubesse quem era.

Quem estava tentando prejudicá-la nas sombras.

O festival de música eletrônica no cruzeiro terminou no terceiro dia, e o mundo do entretenimento estava fervilhando de anúncios. Os melhores DJs realmente fizeram jus aos seus nomes, e todos sentiram uma grande satisfação. Afinal de contas, o cruzeiro era o lugar perfeito para a paquera, onde inúmeros homens e mulheres se cruzavam em busca de uma folia desenfreada sob o pretexto da música eletrônica.

Inês e a equipe do estúdio desceram do navio, e Luazinha estava eufórica: "Nossa, como eu amo o Little Martin! Ele é tão fofo pessoalmente!"

"Eu gosto mais do Skrillex" - disse Janete: "Puro talento!"

"Marshmello ao vivo é demais, mas o mais explosivo foi o ZOMBOY; quando ele entrou, todo mundo foi à loucura. Dubstep é para derrubar as paredes!"

Dinossauro, que claramente tinha curtido bastante, conhecia todos os truques da cena da música eletrônica. Ficando perto de Janete, notou que Inês parecia triste e perguntou quase por instinto: "Deusa, o que houve?"

Inês olhou para cima e, naquele momento, Noe passou por ela quando estavam saindo do navio, fazendo com que ela tropeçasse um pouco.

"Uau!" - Teodoro Farnese estendeu a mão a tempo: "Tenha cuidado ao descer a escada".

"Obrigada."

Inês se desvencilhou e observou Noe se afastar por um longo tempo, depois se virou para Teodoro Farnese.

Ela disse: "Obrigada por ter pulado naquela noite para me salvar".

Teodoro Farnese respondeu, mas Inês logo saiu, seguindo o resto da equipe do estúdio, sua silhueta desaparecendo na multidão.

Pouco a pouco, ela foi se afastando.

Inês não chorou ao se demitir, nem ao empacotar suas coisas. Mas quando saiu do estúdio e uma lufada de ar frio a atingiu, seus olhos se encheram de lágrimas.

As pessoas são sentimentais, e os colegas do estúdio tinham sido tão sinceros com ela. Partir agora era como ser arrancada viva. As memórias de tudo que havia vivido lá invadiram sua mente, e Inês pensou que, ao menos, ter essas memórias como consolo era um pequeno conforto.

Carregando uma caixa com uma pilha de documentos importantes para o trabalho, Inês pegou um táxi para casa e descobriu que, sem perceber, o fundo da caixa estava cheio de sachês de café solúvel de diversos sabores.

Então, viu um bilhete que todos haviam assinado, sem saber quando haviam preparado e colocado apressadamente dentro da caixa.

"Dawn, obrigado por trazer um novo amanhecer ao nosso estúdio. - Wilson"

"Quando quiser voltar, lembre-se de nos procurar! Mantenha contato pelo WhatsApp! - Luazinha"

"Deusa, da próxima vez que quiser café, nos avise e nós lhe enviaremos uma caixa! E aquele pacote de café Kopi Luwak tem que ser moído na hora, viu? Lembre-se de comprar uma máquina de café, ela foi trazida do exterior por um amigo do meu pai. Ah, e mais uma coisa, seria ótimo se você pudesse ir para a cama mais cedo. Você está muito magra, precisa se cuidar mais, sabe? E quando arrumar um namorado, não se esqueça de nos apresentar, ok? - Dinossauro"