Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 33

Inês olhou para ele incrédula, tremendo por inteira, como se jamais tivesse imaginado que Noe Serpa realmente faria aquilo...

Usar o filho como ameaça para arrancar tudo o que estava ao seu redor.

Inês murmurou para Noe Serpa: "Noe Serpa, você não tem coração! Você já pensou que este também é meu filho? Por que você pode pegá-lo sempre que quiser, enquanto eu só tenho que suportar sua apropriação?” Ao encarar os olhos levemente avermelhados de Inês, Noe Serpa sentiu um tremor em seu corpo, uma sensação estranha passou por seu coração. Desde que Inês voltou, esse sentimento tornava-se cada vez mais frequente.

O homem estreitou os olhos, isto não era bom... Para ele, era como se uma defesa estivesse sendo sutilmente rompida.

Por Inês?

Noe Serpa soltou uma risada fria, endurecendo ainda mais o coração, "Você vem falar em razão comigo? Inês, não acha isso um tanto quanto ridículo? O sangue da família Serpa nunca esteve sob seu controle."

Inês riu amargamente: "Sim, mas eu cuidei dele por cinco anos, você não fez nenhum sacrifício!"

Ouvindo isso, Noe Serpa soltou uma gargalhada.

Então era por isso!

Ele sorriu sarcasticamente, seus lábios se curvaram: "Cinco milhões, o que acha? Considere isso como uma compensação pelo tempo que cuidou de Amado. Se você quer dinheiro, é só pedir. Inês, por que está fingindo ser tão nobre comigo?"

Aquele tom era de total desprezo por ela. Como se a visse como aquela que venderia o próprio filho para se sustentar.

Inês ficou em silêncio, apenas fitando-o intensamente.

"Você é realmente cruel... Noe Serpa."

Antes de partir, Inês deixou essas palavras que fizeram Noe Serpa ficar parado em seu lugar, então se virou e foi embora.

A silhueta da mulher que saía era delgada e ereta, como ela emergiu da escuridão ao longo dos últimos cinco anos. Ela sempre esteve sozinha.

Ela não procurou a dependência de um homem, Noe Serpa sabia disso, Inês tinha seu orgulho, não deixaria seu talento depender de um mecenas para ascender.

No entanto, após sair da prisão, quão difícil foi para ela caminhar sozinha por esse caminho?