Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 356

Amado naquela noite não foi embora, pois como o dia seguinte era sábado, ele decidiu ficar no hospital com Noe.

O quarto era uma suíte de luxo, que além de ser privativo, dispunha de uma cama extra para quem acompanhasse o paciente durante a noite. Normalmente era Noe quem descansava ali após um dia de trabalho, mas agora tinha a companhia do pequeno Amado. Depois de tomarem banho no banheiro privativo, pai e filho se acomodaram juntos na cama, com Amado visivelmente nervoso.

Agora com cinco ou seis anos de idade, ele não era mais um bebê, mas nunca havia dormido com seu pai biológico.

Ele estava confuso, sem saber como agir nessa situação inesperada.

Noe, com medo de que o filho caísse da cama, abraçou Amado, que estremeceu suavemente sem dizer uma palavra.

Ao sentir o coração do filho batendo contra o seu, Noe percebeu que seu próprio coração também estava batendo forte.

O vínculo de sangue... era realmente poderoso.

Noe mal dormiu naquela noite, pois era a primeira vez que compartilhava a cama com o filho e ele estava preocupado que ele descobrisse ou caísse. Então, a cada poucos minutos, ele abria os olhos para verificar se estava tudo bem. No início, o menino se sentiu desconfortável, mas a exaustão o venceu e ele acabou adormecendo, com o rosto parcialmente virado, respirando calmamente ao lado do pai.

Para Noe, era uma sensação nova e ele se sentia, pela primeira vez, verdadeiramente pai.

Ao amanhecer, Dorival bateu à porta para entregar alguns documentos para Noe. Eles conversaram ali mesmo, sem se importar com a presença de Inês e Amado, que ouviu parte da conversa sobre assuntos da empresa.

Amado estava curioso para saber como um chefe gerenciava os negócios e aproveitou a oportunidade para escutar, pensando que era melhor ouvir do que ignorar.

Noe e Dorival conversaram por um longo tempo e, entre uma ligação e outra para parceiros de negócios, Dorival entregou a Noe um pen drive, dizendo baixinho: "Aqui está o que você me pediu para ver...".