Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 360

Teodoro Farnese ficou pasmo por um momento, depois olhou para o livro que ela segurava. Era material acadêmico, e mesmo doente e hospitalizada, ela não se esquecia de programar.

Parecia que alguns sentimentos, mesmo que o cérebro já os tivesse esquecido, o corpo ainda os guardava. O impacto de Noe era tão profundo que, mesmo removido de todas as suas memórias, essas emoções habituais ainda emergiam.

Teodoro suspirou: "Quando você ouve meu nome, não sente nada?"

Inês balançou a cabeça com sinceridade: "Não."

Teodoro sentiu como se tivesse sido atingido no peito.

Amado, com uma risada atrevida, disse: "Minha mãe pode esquecer qualquer um, menos eu!"

Teodoro olhou para ele com raiva: "Não pense assim, sua hora vai chegar!"

Entre piadas e risadas, a atmosfera tornou-se surpreendentemente harmoniosa. À medida que Inês se esquecia de Teodoro, ela também se esquecia das coisas ruins que ele havia feito a ela. Para ela, Teodoro parecia um jovem mestiço bastante afetuoso - pelo menos seu filho Amado gostava muito dele, e a afeição de uma criança é sempre verdadeira.

Mais tarde, quando estava entediado, Teodoro sugeriu jogar truco. Ele arrumou uma pequena mesa aos pés da cama e, como mágica, tirou do bolso um baralho de cartas novinho em folha.

Amado e Inês ficaram surpresos com o gesto de Teodoro. Ele explicou as regras, e logo Amado, com maturidade precoce, cruzou os braços e disse: "Entendo, quanto mais cartas você der, maior a chance de uma boa mão".

"Esperto, não é?"

Teodoro riu e começou a embaralhar as cartas com destreza. Depois, os três se sentaram juntos, jogando cartas na sala VIP do hospital, sem a menor incongruência.

"Ei, se perder pode pagar pelo WhatsApp ou Pix."

Teodoro pegou seu celular: "Vamos lá, escaneia aqui e a gente acerta online."