Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 367

Noe ajeitou o cobertor sobre ela: "Dorme, não precisa forçar."

Inês olhava para Noe ao seu lado, sentindo seus dedos tremendo levemente. Ela não sabia o que estava acontecendo consigo mesma, como se instintivamente tivesse medo dele: "Você..."

"Você se recuperará pouco a pouco." - Noe estendeu a mão e tocou a têmpora dela, depois parou abruptamente, falando com voz rouca: "Oziel diz que é temporário, que você esqueceu por causa do choque, mas vai se lembrar de tudo com o tempo."

Era impossível esquecer.

No passado, Inês havia odiado isso com uma intensidade tão vívida que, mesmo que se esquecesse, seu subconsciente ainda mantinha uma guarda contra isso.

Mais cedo ou mais tarde, ela se lembraria de tudo e exigiria que ele a pagasse integralmente.

Noe arrumou seu cobertor com cuidado, uma atenção que o Noe do passado nunca havia demonstrado.

Seus dedos também tremiam um pouco, e então ele disse: "Boa noite".

Ele apagou a luz para Inês, e o mundo mergulhou na escuridão, na qual ele ficou ao lado da cama dela, tão imóvel quanto a imponente Serra da Eunice.

Na escuridão, Inês olhou para o rosto de Noe, sentindo-se um pouco nervosa.

Mas ele permaneceu em silêncio, sua silhueta alta e imponente lançando uma sombra, como se ela estivesse se escondendo e sobrevivendo nessa sombra.

Por que ela estava pensando na frase "pendurado por um fio"?

Até onde eles haviam chegado no passado?

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Um som ao longe o fez virar-se bruscamente, e ele viu Inês parada no outro lado do corredor, com um rosto pálido e frágil, corpo magro e angular, mas os olhos brilhavam claros. Vendo Noe agarrando a enfermeira, ela parecia confusa: "Você...?"

Noe rapidamente soltou a enfermeira, pediu desculpas e correu em sua direção.

Ao perceber que Noe vinha em sua direção, Inês deu dois passos para trás e se apressou em explicar: "Eu só fui ao banheiro... Você estava me procurando?"

Antes que ela pudesse terminar de falar, ele já estava bem na frente dela, estendendo a mão e puxando-a com força para um abraço.

Nesse momento, o coração batia em contagem regressiva, e Inês sentia seu sangue fluindo ao contrário.

Com a voz trêmula, Noe abraçava a frágil mulher em seus braços, como se segurasse sua alma delicada: "Eu pensei que você tinha ido embora... Eu acabei de sonhar que você me deixava... Eu..."