Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 369

Amado ficou surpreso, não esperava que Inês, depois de tanto tempo internada, de repente fizesse aquela pergunta.

Ele temia estimular o frágil estado psicológico de Inês, que já havia perdido a memória e estava emocionalmente instável. Se ela descobrisse o que Noe havia feito, o que aconteceria se ela não aguentasse?

Com as pernas apertadas, Amado deu a mesma resposta que Noe teria dado: "Não... Não é nada!"

Inês observou o rosto de Amado por um longo tempo: "Sério? Vocês estão escondendo algo que aconteceu antes?"

"Não há nada!" - Amado se acalmou rapidamente: "Não é possível, eu nem o conheço direito!"

Eles realmente não se conheciam bem.

Puxando o rosto de Amado, Inês insistiu: "Você continua mentindo! Então por que você se parece tanto com ele?"

Será que ela já foi casada com Noe?

Amado habilmente cortou Inês: "Sou tão jovem, como você pode saber? Quando você crescer, será diferente. Quando somos crianças, todos se parecem com todos os outros."

Amado até cantarolou: "Por que você não diz que eu sou parecido com você? Você está duvidando do seu próprio filho!"

Inês permaneceu em silêncio.

Levou muito tempo até que ela se soltasse de Amado e, como se estivesse em transe, murmurou para Amado: "Mas, Amado, eu sempre sinto... sentimentos tão complexos em relação a Noe".

Eram sentimentos tão complexos que não podiam ser simplificados em amor ou ódio.

Amado baixou os olhos e virou o rosto, dizendo em voz baixa: "É que mamãe perdeu a memória agora, ela é um pouco sensível em relação às pessoas ao seu redor, com o tempo isso vai melhorar".

Espero que sim. Inês disse a si mesma.

Nos últimos dias, o ferimento de Inês estava cicatrizando. Uma vez, quando Amado estava ajudando a trocar os curativos, Noe entrou e viu a mulher com as costas nuas; as cicatrizes chocantes em suas costas antes imaculadas fizeram Noe endurecer o olhar, fechar os olhos e ir embora.

A cabeça de Inês doeu quando um pensamento lhe passou pela cabeça, mas ela não conseguiu entendê-lo, então respondeu a Noe: "Acho que vou ficar em São Paulo".

Noe era do Rio, isso ela sabia. Ele tinha viajado uma longa distância todos os dias para vê-la. Inês não entendia, se realmente não havia relacionamento entre eles, por que ele se esforçaria tanto por uma estranha?

Noe permaneceu em silêncio, sentou-se ao lado dela e começou a trabalhar. Assim que Amado terminou de trocar a gaze, Inês se enrolou sob as cobertas, olhando para as costas de Noe, perdida em pensamentos.

Esse homem sempre entrava em sua vida de maneira imponente, sem deixar espaço para recusas. O que ele realmente queria?

Inês permaneceu em silêncio. Ao lado dela, Amado suspirou baixinho: "Tire um cochilo, mamãe".

Inês adormeceu rapidamente depois de tomar o remédio. Amado, certificando-se de que ela estava dormindo profundamente, aproximou-se de Noe, que parou de digitar quando notou a presença de Amado. Então ela olhou para ele com uma voz profunda: "O que é?".

"Eu queria falar com você sobre uma coisa." - Amado ficou na frente dele, franzindo a testa: "Sr. Serpa, por que está fazendo isso?"