Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 382

Dorival voltou para a Cidade Marítima e, ao encontrar Noe que estava assinando um contrato, transmitiu-lhe as exatas palavras de Inês. O homem segurava a caneta que, por um instante, hesitou antes de continuar a deslizar graciosamente, completando seu nome com estilo.

Firme e decidido, com golpes certeiros, mas com uma leve... cintilação em sua fluidez.

Depois de finalizar o contrato, Noe levantou a cabeça para encarar Dorival: "Foi isso que ela disse?"

"Sim" - respondeu Dorival, baixando o olhar: "A Sra. Guedes disse que eles estão vivendo bem."

Noe cobriu metade do rosto e deu um sorriso amargo: "É mesmo? Eles estão bem, então. Sem mim, eles também estão bem."

"Sr. Serpa, quando o senhor vai tornar público que a Sra. Guedes é inocente...?"

"As provas conclusivas ainda estão sendo coletadas..." - A voz de Noe baixou: "Vou ajudar a limpar seu nome em breve."

Dorival queria dizer que talvez Inês nem valorizasse sua ajuda, que não se importava; a vida é uma fase de acertos e erros, de reputações feitas e desfeitas pelos outros. Ela via tudo isso com muita clareza.

Mas Noe estava procurando obstinadamente por todas as evidências, mesmo que cada nova evidência fosse um golpe em seu próprio rosto. Ele continuou, tentando provar algo que já havia perdido...

Dorival saiu da sala, deixando Noe sozinho em silêncio. O homem trabalhou até tarde da noite, e ao se levantar, observou a vista panorâmica da cidade através da janela do chão ao teto, sentindo sempre uma emoção diferente a cada vez que olhava.

Naquele momento, Noe estava mergulhado em um turbilhão de emoções do qual não conseguia se libertar. Enquanto refletia, o celular sobre a mesa vibrou.

Era uma ligação de Teodoro Farnese.

O que aquele moleque queria agora?

Noe esboçou um sorriso irônico e atendeu o telefone, ouvindo a voz do outro lado: "Noe, aqui é o Teodoro Farnese. Descobri algo interessante... quer ver?"

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