Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 385

"Não tenho a intenção de forçá-la, Sra. Guedes, eu só queria fazer amizade. Desde que a vi pela primeira vez, senti uma conexão..." - disse ele.

Todos ficaram chocados. O Sr. Menezes não... não poderia estar planejando adotar a Sra. Guedes como sua afilhada e depois... e depois oferecer a ela um acordo financeiro!

Essas coisas estavam se tornando cada vez mais comuns. As pessoas dizem "padrinho, padrinho" - mas na realidade...

A moralidade estava em declínio!

Não era de se admirar que ele desse tanta atenção à Sra. Guedes, que era jovem e bonita. O chefe da família certamente tinha segundas intenções...

Inês estava furiosa: "O senhor me drogou, me amarrou e me trouxe aqui só para falar uma bobagem dessas? Sr. Menezes, admiro sua coragem, mas essa coisa de padrinho não é para mim!"

Valentim passara a vida enfrentando batalhas e nunca tivera de se rebaixar para agradar a ninguém, mas hoje se humilhava falando com Inês, que nem o levava a sério!

Valentim ficou furioso, seus olhos se estreitaram, e a cicatriz de uma faca em um olho tornou sua expressão ainda mais feroz: "Sra. Guedes, não rejeite a oferta que lhe é feita."

"Inacreditável" - Inês respondeu sem medo, com um riso frio: "Desde quando se força alguém a ser sua afilhada? Sr. Menezes, eu não acho que você seja algum filantropo. Se quer realmente ajudar, deveria olhar para as crianças órfãs nas montanhas!"

Valentim ficou sem palavras diante das afirmações de Inês. Mais tarde, com a voz baixa, ele perguntou novamente: "Então, você aceita ou não?"

Inês achou o homem à sua frente ridículo. Ele estava desesperado para expressar algo, mas não conseguia. Apenas seu ar assassino e ferocidade eram palpáveis.

Ela balançou a cabeça, com os olhos brilhando intensamente: "Estou curiosa para ver o que você faria para me forçar a entrar para a família Menezes."

No entanto, por algum motivo, Inês viu outra emoção nos olhos de Valentim. Foi algo passageiro e, antes que ela pudesse reagir, foi levada pelos criados da família Menezes para outro cômodo.

"Deixe-me ir!"

Inês olhou para trás com ódio, e os criados de Menezes, vendo que ela não respeitava o patrão e rejeitava repetidamente sua generosidade, ficaram indignados: "Cão insolente, não ouse ser desrespeitoso!"

Os homens estavam prestes a avançar com os punhos cerrados quando alguém agarrou suas mãos por trás.

"Quem está sendo desrespeitoso aqui?"

Uma voz profunda e ameaçadora assustou os homens e, quando eles se viraram, imediatamente se ajoelharam: "O... jovem mestre!"