Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 395

Não era mais uma simples luta de máquinas, estava ocorrendo um verdadeiro derramamento de sangue, mortes reais...

Mas no meio da multidão, Noe segurava Amado com um braço, o garoto sentado em seu colo, pai e filho com olhares quase idênticos.

Gelados e sombrios.

Inês olhou para cima e ficou abalada com os perfis semelhantes de Noe e Amado, o pequeno encostado em seu peito, franzindo a testa e apontando para um dos homens no meio da confusão: "Foi aquele que mexeu com a mamãe!".

"E aquele também! O mais alto! E o de tênis amarelo!"

Todos foram identificados pelo garoto e, logo após um olhar de Noe, tiros estrondosos soaram do lado de fora!

Todos que Amado havia apontado caíram no chão no instante seguinte, acompanhados pelo som dos tiros, sangrando incessantemente pelas costas, e até Rosalia começou a entrar em pânico.

"Chefe, quando o chefe vai voltar?" - ela perguntou freneticamente a seus funcionários, mas ninguém respondeu.

"Agora é a hora de chamar reforços?"

Celso disse a Noe, lá de trás: "Não sinta pena deles! Aproveite a ausência do Velentim e vamos acabar com a JUNGLE de vez!"

Noe olhou para Celso com desdém: "Por que você não vem?"

Celso cruzou os braços sobre o peito: "Hmpf, quando o Valentim voltar para se vingar, ele vai atrás de você, não de mim,"

"..." - Felipe pensou que não era hora para discussões pois estava protegendo Bruna e Inês para se juntar a Noe quando ouviram uma voz na entrada: "Madame! O patrão voltou!"

Noe apertou os olhos ferozmente, percebendo que Amado também tremia, sabendo que a verdadeira peça estava para começar...

A expressão forçada de Inês foi como um tapa na cara de Valentim, que não sabia da história toda, e então ele olhou para Rosália e entendeu tudo.

"Fora!" - Valentim pegou um cinzeiro da mesa bagunçada da sala e o jogou em Rosália: "Que vergonha! Uma pior que a outra!"

"Pai!" - Águeda, vendo a própria mãe bater, o que era como uma afronta a ela mesma, interveio: "Não faça isso, vamos entender o que aconteceu..."

"Ainda tem o que falar?"

Inês levantou a cabeça, seus olhos frios: "A senhora queria que me estuprassem em grupo, me bateram, me humilharam, só estou viva porque meu filho apontou uma arma e os fez parar, Sr. Menezes, a essa altura, acho que não há necessidade de esconder, com quem exatamente você me negociou?!"

Valentim mostrou-se surpreso, quem teria contado a Inês sobre o negócio?