Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 421

Entretanto, tudo ocorria em silêncio, e Inês e Amado, adormecidos no hospital, jamais poderiam imaginar que uma conspiração já se espalhava sorrateiramente aos seus pés...

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Quando acordaram no dia seguinte, Noe tinha o costume de aparecer com algo para comer, porque era fim de semana, e quando Amado o viu entrar, ficou surpreso e disse: "Você... por que veio?"

Noe franziu a testa, pois a pergunta de Amado demonstrava claramente uma certa rejeição, mas ele não a expressou, apenas disse suavemente: "É fim de semana, vim ver como você estava."

Amado notou a sacola de doces que Noe estava carregando; eram da mesma padaria que ele e Teodoro Farnese haviam visitado no dia anterior. Noe, ao vê-los ali, pensou que Amado gostava daquela loja e decidiu trazer algumas delícias hoje.

Colocando as sobremesas sobre a mesa, ele perguntou: "Você já almoçou?"

Amado se virou e olhou para Inês, que estava sentada tranquilamente na cama, e respondeu por ela: "Acabamos de acordar ao meio-dia e ainda não comemos."

"Entendi." - Noe abaixou a voz: "Querem que eu peça alguma comida por delivery?"

Parecia que na voz de Noe havia um quase implorante desejo de agradar.

Amado concordou com a cabeça e Noe lhe passou o celular. Amado escolheu uma feijoada para si e uma canja para Inês, devolveu o telefone e disse baixinho: "Obrigado, Sr. Serpa."

Essas palavras soaram incrivelmente distantes.

Noe forçou um sorriso, sem saber se estava rindo de si mesmo ou da situação.

Depois do almoço, os três permaneceram em silêncio em seu quarto. Noe achou tudo muito irônico, pensando que se ele fosse outra pessoa, Inês e Amado não o teriam tratado assim.

Ele decidiu ir embora para não se decepcionar ainda mais.

Levantando-se, Noe falou com uma voz rouca, como se estivesse segurando alguma emoção: "Vou tentar, então".

A sala ficou em silêncio; Inês e Amado não disseram nada para impedi-lo.