Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 457

A mulher soluçava diante do túmulo gelado, como uma criatura alada com as asas partidas.

Ela também tinha um irmão, também fora mimada desde pequena. Seu irmão, ignorando a oposição de todos, fez tudo para protegê-la enquanto ela estava presa; para garantir que ela desse à luz em segurança, chegou a vender um rim no mercado negro!

Ela tinha tido um irmão que tanto a amava! Ela nunca precisou invejar ninguém!

Vasco ficou parado ali, atônito, e depois se aproximou de Inês, mas não sabia como confortá-la. Talvez fosse porque Inês viu quão próxima Luazinha estava dele, que a nostalgia a atingiu, levando-a a querer falar com o irmão já falecido no meio da noite.

"Meus pêsames."

Vasco conseguiu apenas dizer essas palavras, depois olhou para a lápide, "Você deve visitar seu irmão com frequência, não é?"

Inês hesitou, na verdade, ela não vinha com frequência, porque tinha medo de desmoronar novamente, então ela suportava inúmeras saudades sem ousar se aproximar.

Uma vez que viesse, aqueles pensamentos sem lugar para ir a devorariam.

Inês balançou a cabeça, "Não, faz muito tempo que não venho."

Agora foi a vez de Vasco ficar surpreso, "Mas... essa lápide, claramente alguém cuidou dela recentemente."

Com poucos números, Inês se levantou abruptamente, pálida, com as pupilas se contraindo ferozmente!

A lápide do irmão Santiago... alguém tinha cuidado dela?!

Inês sentiu como se de repente tivesse percebido algo, olhando para a cinza fresca da vela no topo, sentindo um frio inexplicável.

Alguém, em segredo, estava prestando homenagem ao seu irmão.

Quem seria, tão determinado a fazer isso sem o seu conhecimento?

"Que cara é essa de assustado?" Vasco riu, abrindo a porta do carro, "Vamos, onde você mora?"

Inês deu o endereço em Cidade Luz, e Vasco ficou surpreso, "Você mora... bem longe, hein."

O rapaz levou Inês de volta a Cidade Luz durante a noite, e quando chegaram, ele estava tão cansado que mal podia parar de bocejar. Inês se virou e sorriu, "Que tal vocês dois dormirem aqui esta noite?"

O rapaz respondeu com sinceridade, "Moça, se você não se importar conosco..."

Vasco rapidamente colocou o braço em volta do pescoço dele e o arrastou para trás, "Não, não seria bom tão tarde da noite."

Inês acenou com a mão, "Então até mais, não vou preparar o lugar para dormir para vocês."

Vasco olhou enquanto Inês fechava a porta, bloqueando a passagem com a perna — "Você acha que somos tão educados assim? Prepara o lugar para dormir, querida, e por favor traga dois cobertores."