Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 46

"Persistir nessa ideia?" - Noe Serpa rebateu: "Agora é você quem procurou por mim, como pode afirmar que sou eu quem não te deixa sossegada? Inês, você realmente não devia ter cruzado o meu caminho, mas então você surgiu com nosso filho, e isso me fez repensar o que você queria..."

"Noe, você tem certeza que é humano?!"

Inês exclamou com toda força que tinha: "Amado é meu filho, e é seu filho também! Qualquer um teria clareza sobre seu próprio filho de sangue! Falando assim, não tem medo que o Amado fiquei magoado?"

Ele petrificou-se, e ao perceber, olhou para o pequeno menino no colo de Inês. Quando Amado ergueu o olhar, seus olhos estavam carregados de decepção, e ele questionou em voz baixa: "Sr. Serpa, você acha que minha mãe está me usando para chamar sua atenção?"

"..." - Noe ficou sem resposta diante da indagação de Amado e apenas o observou profundamente, demorando um pouco para dizer devagar: "Amado, existem coisas entre adultos que você não compreenderia."

"É, eu não compreendo."

Amado acalmou Inês, que estava tremendo, deu um passo à frente e enfrentou Noe Serpa: "Aos seus olhos, que tipo de pessoa é minha mãe? Sr. Serpa, se ela quisesse chamar sua atenção, poderia ter me utilizado como um trunfo quando nasci, há cinco anos. Mas ela optou por se ocultar comigo, se esconder de você por tanto tempo... Você ainda não entende?"

Entender o quê? Que na verdade Inês o detestava a tal ponto que preferia manter distância dele a qualquer custo?

Noe não queria reconhecer esse fato, então interpretou erroneamente o intuito de Inês.

Inês ajeitou os cabelos de Amado e falou baixinho: "Amado, a mamãe está bem."

Ela estava quase aos prantos, mas ainda assim assegurava que estava bem. A Inês de cinco anos atrás, que parecia uma princesa celestial, já havia mostrado tal expressão de desolação e tristeza? Noe, cheguei a este ponto por sua culpa!

O máximo que ele tinha oferecido a ela era a sua silhueta, e agora ela lhe devolvia com a mesma moeda.

Amado assistiu Inês se afastar, seus olhos se encheram de lágrimas e seus lábios tremiam por um longo tempo antes dele conseguir chamar baixinho: "Mamãe..."

Inês estremeceu, mas não olhou para trás.

Contra a luz, a postura decidida da mulher cortou a visão de Noe Serpa, e naquele momento, ele sentiu uma dor aguda no peito.

Não era esse o resultado que ele queria? Agora ele tinha conseguido seu filho e se livrado da insistência dela, isso não deveria... ser bom?