Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 478

Matou-me, então!

O coração de Celso parecia ter sido atingido por um objeto contundente, e todo o seu corpo se encheu de um formigamento agudo.

O homem jogou dois tubos de pomada na cara de Bruna, que exibiu uma expressão indescritível de emoção em seu rosto delicado. Por fim, ele não aguentou mais e gritou, "Vai embora! Leve essa pomada e caia fora! Ingrata, o que você pensa que é?!"

Bruna estremeceu com o tom bruto da voz dele, e essa reação a fez sentir ainda mais dor. Celso não entendia por que aquela dor o afetava tanto...

Celso subiu as escadas apressadamente e depois ligou para os empregados, ordenando que cuidassem de Bruna e a ajudassem a se arrumar para que ela fosse embora.

Ela era uma irritação aos olhos.

Por que diabos ele a trouxe de volta para casa uma e outra vez, sendo ela uma mulher tão desobediente?

Por que Bruna tinha o poder de fazê-lo se importar tanto assim?

Celso quebrou o cinzeiro que estava ao lado da cama, assustando os empregados da mansão que vieram limpar e tentar acalmá-lo, "Sr. Freitas, não fique bravo... Nós vamos mandá-la embora agora mesmo."

Mandá-la embora.

Ouvir essas palavras da boca de outra pessoa deixava Celso irritado e, no fim, ele deu um chute furioso na parede, sentindo-se com raiva e sem saber como desabafar, com os punhos cerrados tremendo ligeiramente.

Quando Bruna saiu da casa de Celso, ela ainda parecia estar flutuando.

Com ferimentos e febre, achava um milagre ainda estar viva. Finalmente, encontrou uma cabine telefônica e, com suas últimas moedas, ligou para Inês.

"Inês... me ajude..."