Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 489

Acelina imediatamente retirou uma sacola do apoio do braço da cadeira de rodas, era uma marmita. Disse Acelina, "Foi com tempo e carinho que preparei isso para você, prova logo."

Noe olhava para o rosto radiante de Acelina e, sem saber porquê, sentia-se incomodado por aquele brilho.

Quando teria começado aquela mudança?

Quando estava diante de Acelina, o rosto que vinha à sua mente era o de Inês.

Noe permaneceu em silêncio, enquanto Dorival pegou a marmita que Acelina tinha feito e abriu-a.

No primeiro compartimento havia arroz com frutos do mar, e no segundo, uma variedade de acompanhamentos sobre uma cama de alface. Uma pequena porção de filé ao molho de pimenta preta com brócolis e tomates-cereja cortados, ingredientes frescos e um equilíbrio perfeito entre carne e vegetais tornavam tudo muito apetitoso.

No entanto, Noe simplesmente olhava para a marmita, perdido em seus pensamentos.

Inês também costumava lhe trazer marmitas, mas naquela época ele as rejeitava com desgosto, quase sem tocá-las, jogando-as diretamente no lixo.

Agora, quando finalmente queria valorizá-las, essas coisas... já haviam desaparecido.

Percebendo que Noe estava distraído, Acelina falou baixinho, "Noe, o que foi?"

Recobrando-se, Noe ergueu a cabeça e disse apenas, "Obrigado."

Acelina ficou feliz com seu agradecimento, como se tivesse cozinhado para o próprio marido. Ela sorriu com os olhos apertados, "De agora em diante, vou fazer comida para você todos os dias."

"Não precisa."

Noe interrompeu rapidamente, "É cansativo e, além disso, eu não gosto que façam marmitas para mim."

"Você também foi insultado, por que não pode me entender? Todos dizem que somos um casal desprezível... Você sabe como isso me machuca? Mesmo assim, você ainda me trata com desprezo!"

Acelina estava histérica, "Eu estou assim por culpa de quem! Você ainda está obcecado por Inês, o que eu sou então?"

Noe sorriu enigmaticamente, "Você se sente injustiçada?"

Acelina parou de chorar, confusa.

Noe sorriu ainda mais abertamente, "Acelina, se você se sente injustiçada, não deveria ter sido tão astuta a ponto de empurrar Inês para o meu lado."

O homem olhou para o rosto de Acelina e disse, "Guarde seus jogos para você. Eu a mantenho por perto por responsabilidade pelo que aconteceu com suas pernas, mas quanto a qualquer outro desejo, nem pense nisso."