Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 544

Amado piscou os olhos, claramente assustado. Ele tinha uma bandagem enrolada em volta da cabeça, e Oziel disse que ele tinha uma leve concussão, mas que não afetaria sua vida diária e logo se recuperaria com descanso. Amado olhou para o rosto de Noe. "Foi você quem nos protegeu?"Noe não respondeu imediatamente. Após um longo silêncio, murmurou suavemente, "Só... estava devendo uma para vocês."

Amado também ficou em silêncio por um bom tempo, até que finalmente sussurrou um agradecido, "Obrigado."

Noe sorriu ironicamente e virou o rosto para o lado.

Ele não queria agradecimentos, queria perdão.

Mas o peso dessas palavras de perdão... era tão imenso que surpreendia.

Quando Inês acordou, Noe e Amado já haviam retirado seus soro, reunidos com Oziel ao redor da cama, pareciam estar observando uma múmia em um ritual de despertar. Assim que abriu os olhos, Inês viu três rostos a encarando.

Um deles, mais velho, e outro, mais jovem, eram curiosamente parecidos.

Inês olhou para Amado e limpou a garganta antes de perguntar, "O que... o que foi que aconteceu?"

"Sr. Serpa estava dirigindo rápido demais..." Amado disse com um sorriso embaraçado, "E sem querer acabamos batendo na vitrine do shopping..."

Inês imediatamente lançou um olhar reprovador para Noe, cujos olhos transmitiam uma intensidade cortante. No entanto, para não preocupá-la, todos concordaram com essa versão dos fatos.

O homem, pela primeira vez, forçou um sorriso embaraçado, "Desculpa..."

Inês baixou os olhos, "Na próxima vez, por favor, não seja tão impulsivo."

Noe foi repreendido, mas não contestou.

Quase como se lembrasse de algo, Inês questionou, "E o hospital anterior? Houve um ataque terrorista lá?"

Noe respondeu imediatamente, "Já está tudo bem, não se preocupe. A polícia chegou rápido e o local está seguro agora."

Fortes e definidos, e as cicatrizes só adicionavam mais masculinidade...

A enfermeira aplicou o medicamento e, enquanto trocava a atadura, seu rosto estava em chamas de vergonha.

Oziel balançava a cabeça, comentando, "Ah, Noe, esse homem é como um imã para as mulheres."

Noe lançou-lhe um olhar gelado e ameaçador, fazendo Oziel imediatamente se calar, como se fosse parte do ar.

Quando terminaram de trocar a atadura, a enfermeira praticamente fugiu com o rosto coberto pelas mãos. Noe, imperturbável, vestiu sua camisa e se recostou, sentindo a dor aguda em suas costas, franzindo a testa.

"E aí, agora está sentindo dor?"

Oziel se aproximou e deu um tapinha no ombro ferido de Noe, "Aguenta firme, irmão. Quando a ferida está cicatrizando, coça e dói mais do que quando foi cortada."