Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 64

Alguém pediu? Para ser sincera, hoje foi a própria Deolinda que veio procurá-la, o que já a deixou bastante surpresa, e por trás da Deolinda ainda havia alguém...?

Nesse momento, uma presença masculina se aproximou, abraçando-a por trás, e uma voz cheia de malícia ecoou em seus ouvidos, enquanto alguém brincava com uma mecha do seu cabelo.

Inês se virou e se deparou com aqueles olhos azul-esverdeados, seu coração disparou, e imediatamente ela se desvencilhou dos braços do homem, mantendo uma distância segura.

O homem de descendência mista fez um som de desaprovação e disse para Deolinda: "Você não contou para ela quem eu sou?"

Deolinda quase revirou os olhos para o céu: "Irmão, você aparece e só cuida dela, nem conseguimos conversar direito..."

Irmão?! Deolinda chamou ele de irmão?!

Inês olhou para o homem à sua frente, com uma expressão de perplexidade. Embora aquele rosto fosse belo e encantador, afinal... ele era um completo desconhecido.

Deolinda explicou: "Você não precisa ficar surpresa, meu irmão vive no exterior há cinco ou seis anos, afastado desse círculo. Então é normal você não conhecê-lo."

Inês, contendo o choque em seu coração, perguntou: "Você está dizendo que foi seu irmão quem me procurou hoje?"

"Sim" - Deolinda jogou os cabelos: "Meu irmão tem uma marca de design no exterior e quer fazer uma colaboração exclusiva com você."

Inês sentiu uma onda de alegria, mas logo ficou em alerta e perguntou cautelosamente: "Qual é a condição?"

"De fato, há uma."

O homem sorriu, seus olhos se estreitando, mas sem nenhuma verdadeira alegria neles, frios como um lago congelado. Ele parecia caloroso com Inês, mas seus olhos eram como águas estagnadas. Que tipo de homem hipócrita era esse...?

"Venha trabalhar em nossa empresa. Se precisar, seu estúdio pode estar sob o nome de nossa empresa. Nós lhe daremos autonomia, mas teremos de receber uma parte dos lucros, como se fosse um contrato."

Deolinda interveio: "Irmão, eu já chamei a pessoa. Posso ir agora?"

"Vaza" - o homem disse, mudando de atitude em um segundo: "Se te pegar novamente indo a uma balada, eu quebro suas pernas!"

Deolinda deu um salto para longe: "Se não fosse por Inês, eu nem teria te ajudado!"

O homem voltou-se para Inês, retomando sua postura charmosa: "Ah, quase esqueci as apresentações. Meu nome é Teodoro Farnese, o herdeiro da família Farnese. Passei cinco anos na prisão, não sei se você vai ter medo de mim."

O fato de ele ter passado cinco anos na prisão tocou Inês de alguma forma. Seus olhos marejaram levemente, e ela finalmente baixou a guarda, estendendo a mão e dizendo: "Meu nome é Inês... igual a você."

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Inês ficou no bar com Teodoro Farnese até as duas da manhã, e no fim, ela riu e disse a ele: "No começo, pensei que você fosse um pervertido."