Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 646

Inês pensou consigo mesma como aquela família era calorosa. Antes mesmo que pudesse dizer algo, viu um rapaz atraente emergir da multidão e estender a mão em sua direção, dizendo: "Prazer em conhecê-la."

Inês, um pouco desconfortável, apertou sua mão brevemente, respondendo: "Oi, oi..."

A mãe de Felipe comentou do lado: "Nossa, esse meu filho mais novo também é um gato, não parece com o pai dele?"

Inês sorriu e assentiu: "Sim, ele é bem parecido com o pai."

"Que bom, você também teve sorte." A mãe de Felipe tratou Bruna e Inês como se fossem da família, elogiando Amado incessantemente: "Felipe, quando você e Bruna vão ter um bebê adorável assim?"

Bruna ficou vermelha de vergonha, nunca se sentindo tão embaraçada antes. A família de Felipe era tanto acolhedora quanto atenciosa, como uma verdadeira família unida, sem menosprezar ninguém. Todos eram tratados de igual para igual, e esse respeito fez Bruna se sentir profundamente tocada.

Quando a mãe de Felipe estava de saída, ela discretamente colocou um cartão bancário no bolso de Bruna, sussurrando: "É um presentinho da tia, use como dinheiro de bolso. A senha são seis zeros, pode usar à vontade!"

Bruna imediatamente tentou devolvê-lo: "Tia, eu não posso aceitar, é demais para mim!"

A mãe de Felipe riu e insistiu em colocar o cartão de volta no bolso dela: "Ah, querida, a nossa família não vai sentir falta dessa quantia. Você tem sido tão boa com o Felipe, isso é o mínimo que podemos fazer. E eu estou esperando vocês se casarem, se cuide bem, e se o Felipe fizer alguma besteira, pode vir reclamar com a tia!"

"É isso aí, Bruna, não precisa ser tímida conosco." A irmã de Felipe, Candida Tavares, disse: "Meu irmão deve a vida dele a você. Nós já te consideramos da família. Se o Felipe te der algum trabalho, eu te ajudo a dar uma lição nele!"

Bruna se recostou no ombro dele, gaguejando: "Nós... não estamos namorando? Claro que eu tinha que vir... senão, seria vergonhoso para você."

"Para mim, isso é como se você tivesse aceitado tudo de mim." Felipe levantou o rosto de Bruna, perguntando baixinho: "Posso te beijar?"

Bruna apertou os dedos, seu rosto corando profundamente. A beleza de sua timidez era encantadora, e Felipe, com a garganta apertada, não esperou por uma resposta antes de beijá-la.

Esse foi o primeiro beijo deles, e ele estava nervoso e tremendo, mas Bruna não o afastou.

Felipe estava radiante de surpresa, segurando a nuca dela enquanto se beijavam na sala de estar. Inês e Amado trocaram olhares e sorriram, retirando-se discretamente para o próprio quarto, onde se sentaram na cama.