Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 649

Algumas pessoas estavam paradas em frente ao túmulo, e Zora falava sem parar sobre muitas coisas. Desde que Noe se foi, parecia que eles, como casal, haviam envelhecido repentinamente vários anos. Uma idade que deveria ser de desfrutar da vida, agora estava sendo marcada por uma tragédia tão grande.

Inês, observando de lado, também sentia dor no coração. Ela sabia o quanto era doloroso perder um ente querido, então para a família Serpa, esse sentimento certamente não era fácil de suportar.

Depois de um momento, Inês, segurando Amado pela mão, disse, "Tia, nós vamos indo."

"Inês."

Zora, ao ver Inês, parecia ter encontrado um suporte. Noe, em vida, sempre a adorava, que pena que o destino brincou com eles, e só no final ele conseguiu ver o verdadeiro sentimento em seu coração.

"Tia, não precisamos falar sobre o passado, o menino é filho do Noe, e eu não vou impedi-lo de visitar o próprio pai." Inês, percebendo os pensamentos de Zora, falou antecipadamente, "O que aconteceu entre mim e o Noe, agora é isso. Ninguém pode nos perdoar um pelo outro, mas também não deveria haver quem sofresse por isso. Eu vejo todo o esforço de vocês, tio e tia, se precisarem de algo, só chamar que eu ajudo."

"Como nossa família Serpa merece..." Adão segurou a mão de Inês, com lágrimas nos olhos, "Ter você como uma nora tão boa, retribuindo o mal com o bem, depois de tudo que a família Serpa fez com você, você ainda..."

"As pessoas se foram, o passado é passado, não importa mais. Tudo já foi enterrado." Inês sorriu levemente, seus olhos um pouco vermelhos, ela também estava tentando manter a emoção, "Para todos nós, é um alívio, espero que vocês também não sofram demais, tio e tia, Amado com certeza vai retribuir quando crescer."

"Está bem... está bem..." Adão enxugou as lágrimas, "Bom garoto, o vovô espera que você cresça e seja um grande homem."

"Eu vou ser mais forte que o papai." Amado disse ao seu avô, "Vovô, não chore, com certeza o papai também quer que vocês estejam bem."

Quando as pessoas se despediram, Inês percebeu que apenas Amado manteve uma expressão indiferente durante todo o processo, como se estivesse isolado da dor de perder o pai.