Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 651

Adão olhava fixamente para a mulher que apareceu diante deles. Inês caminhou até a mesa do escritório e jogou os papéis de transferência de ações com firmeza na frente de todos, sua voz era fria e penetrante, "Mesmo que Noe não possa voltar agora, desde quando o Grupo Serpa é lugar para vocês fazerem exigências? Descontando a parte de Noe, a maior participação do Grupo Serpa ainda está em minhas mãos. Eu ainda não abdiquei, quem de vocês ousa tomar o meu lugar?"

Essas palavras caíram como uma bomba, cada frase carregava um frio cortante, sufocando tantas pessoas presentes que elas mal ousavam respirar fundo. Alguém, incrédulo, pegou o contrato, que claramente indicava a transferência de ações.

E essas ações, originalmente... originalmente pertenciam à JUNGLE!

A JUNGLE sempre se manteve afastada dos assuntos domésticos do Grupo Serpa, e por isso eles se sentiram tão confiantes em pressionar Adão para ceder o poder. Como isso poderia... como de repente todos os seus interesses no Grupo Serpa foram transferidos para esta mulher?

Quem era essa mulher? A prisioneira louca e autoimposta de cinco anos atrás, a estranha fria que de repente entrou agora, a filha da família Guedes de Cidade Mar de anos atrás!

No momento em que Inês levantou a cabeça, um brilho afiado cruzou seus olhos. Ela bateu levemente na mesa, seus dedos finos tocando o papel, "Vocês pequenos acionistas provavelmente não têm voz aqui, certo? 20% das ações do Grupo Serpa estão comigo, 50% estão com Noe, 10% com o pai de Noe, Adão. O restante, mesmo combinado, mal chega perto do que eu tenho. De onde vocês tiraram a coragem para pensar em virar o Grupo Serpa de cabeça para baixo?!"

Cada questionamento dela era como uma lâmina afiada atingindo o coração deles, precisos e diretos, sem deixar espaço para resposta.

"Você... qual é a sua relação com a JUNGLE? Por que eles transferiram as ações para você?"

Inês sorriu friamente, e naquele momento, a porta da sala de reuniões foi chutada aberta novamente, e dois homens vestidos em preto e branco entraram, seguidos por um grande grupo de subordinados uniformizados, todos com uma folha bordada no peito direito.

A folha... JUNGLE!

Nem foi necessário que Inês desse muitas explicações. Quando os homens da JUNGLE a viram, automaticamente e em uníssono, ajoelharam-se em um joelho, como se estivessem diante de sua líder, uma cena espetacular e chocante, com todas as vozes se unindo em uma força que atravessava as nuvens, imponente e majestosa—

"Saudações, senhorita!"

Senhorita!

A senhorita da família Guedes, a senhorita da JUNGLE!

R7 se aproximou de Inês, sorrindo, "Ei? Parece que estava tendo uma tentativa de golpe, hein?"

Ninguém ousou dizer uma palavra!

Adão estava parado na porta, tremendo, e Dorival, com os olhos vermelhos, gritou, "Sem objeções!"

"Sem objeções!"

Incentivados por Dorival, os subordinados da JUNGLE também gritaram em uníssono, suas vozes quase capazes de abalar o prédio inteiro do Grupo Serpa. Os acionistas solitários quase se borraram de medo com essa demonstração de força; afinal, a JUNGLE era uma organização clandestina! Sua presença tão aberta agora podia indicar conexões poderosas nos bastidores!

"Humph... Humph, e você acha que pode ocupar esse lugar?"

O Gerente Lobato apertou os punhos, "Quem você pensa que é? Surgindo do nada—"

Ele foi interrompido por um cano de arma frio e escuro apontado para sua face.

R7 levantou uma sobrancelha, sorrindo arrogantemente, "Fale, continue falando, se atreva. Eu te deixo ser ousado, mas isso não significa que eu não vá agir. Se vocês, palhaços, querem tentar algo, façam logo, estou com pressa."