Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 665

Noe olhou ao redor, eles estavam agora no corredor fora do banheiro, quase não havia pessoas por perto, e o garotinho o tinha seguido o caminho todo, provavelmente querendo ficar perto dele.

Noe então apontou para si mesmo, "Você está me chamando?"

Essa atitude estranha fez com que Amado hesitasse por um momento. Se a pessoa à sua frente era realmente seu pai, por que ele olhava para ele dessa maneira?

Amado franzindo a testa, deu um passo à frente, enquanto Noe permanecia imóvel, com a mesma expressão. Ao ver Amado se aproximar, ele se agachou e cumprimentou-o com um sorriso, falando em inglês, "Ei, você estava me chamando?"

Finalmente, Amado chegou até Noe, cada passo parecia ter consumido toda a sua coragem.

O menino balançou a cabeça, "Não... você não é ele."

Era a segunda vez que Noe ouvia isso hoje.

Aquela mulher também tinha dito o mesmo.

Noe começou a achar isso um pouco estranho, "Vocês estão me confundindo com outra pessoa?"

Amado deu alguns passos para trás, de repente mostrou um sorriso que parecia tanto de desamparo quanto de tristeza, típico de um adulto, "Parece que sim."

"Você é a segunda pessoa hoje que me confunde com outro."

Noe se agachou, se aproximando de Amado, aos olhos do menino, aquele rosto era incrivelmente semelhante ao seu, se existem coincidências no mundo, poderia mesmo haver uma tão extraordinária assim?

"Ei, você poderia me dizer quem é o seu pai?"

Noe olhou fixamente para Amado, sentindo que o menino também lhe trazia uma sensação muito estranha, assim como aquela mulher, fazendo-o querer se aproximar deles.

Essa mãe e filho, para ele, eram como um tesouro. Por que ele se sentia assim?

"Então seu pai deve ser realmente incrível."

Noe estreitou os olhos, estendendo a mão novamente para beliscar o rosto de Amado, que estranho... por que o rosto desse garoto é tão agradável ao toque? Será que todas as crianças asiáticas são assim?

"Sim." Amado não resistiu a Noe, "Meu pai é o homem mais terrível, mas também o mais incrível do mundo."

"O mais terrível?"

Noe sorriu com interesse, "Por que você diz isso sobre o seu pai?"

"Porque meu pai foi muito cruel." Amado não sabia por que, mas queria ser honesto com o homem à sua frente, revelando todos os seus pensamentos, "Ele machucou muito a minha mãe. Nem eu nem minha mãe queríamos perdoá-lo, mas então ele... morreu por minha mãe."

Noe sentiu como se seu corpo tivesse sido perfurado por uma lâmina ao ouvir essas palavras ditas com uma voz infantil, percebendo uma dor espasmódica no fundo de seu coração.