Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 677

Inês nem teve chance de intervir, quando viu Noe virar-se e mergulhar na multidão, seu corpo esguio como um raio de luz, deslizando entre aquele grupo de negros!

Gritos de agonia ecoavam, até que finalmente ouviu-se alguém rugir, “Se mexer mais, eu atiro!”

Aqui, no exterior, andar armado é rotina!

Inês ficou atônita, lembranças da batalha de seis meses atrás, quando Noe foi atingido por várias balas e caiu do penhasco, invadiram sua mente, fazendo-a gritar, “Não... Não façam isso!”

Ao ouvir a voz preocupada de Inês, algo mexeu com Noe, que avançou em direção ao cano da arma e, antes que o gatilho fosse puxado, chutou, lançando a arma das mãos do homem!

A arma girou no ar e caiu aos pés de Inês.

Ela olhou, atônita, para o que Noe havia feito, até que o homem se virou e gritou para ela, “Pegue a arma!”

Aquela voz penetrou fundo, e sem pensar muito, Inês obedeceu à ordem de Noe, segurando firmemente a arma que havia sido chutada em sua direção!

“Maldição!”

Ela ouviu o bando amaldiçoar, e logo em seguida, Inês levantou a arma, apontando o cano sombrio para o líder negro!

Ir?

Antes que Inês pudesse reagir, Noe a agarrou e correu para fora, enquanto o bando se dava conta e rugia, “Atrás deles!”

“Corra! Para frente!” Noe segurava Inês firmemente, correndo contra o vento e ao luar, e naquele momento, Inês, balançando em seus braços, capturou o olhar surpreendente de Noe, refletindo o céu noturno estrelado – naquela noite australiana, eles se tornaram um casal de fugitivos.

Os olhos de Inês estavam vermelhos, seu corpo queimava, a presença masculina de Noe a envolvia completamente. Ela sentia como se toda sua força fosse drenada pelo efeito de algum medicamento, seus membros estavam fracos, e o aroma frio e intenso de Noe quase disparava todos os seus hormônios e a consciência latente em seu cérebro, Inês agarrou a camisa de Noe e, com a voz rouca, disse, “Espere...”

Noe saltou sobre a barreira da estrada, e logo um carro esportivo veio em alta velocidade, era Leoncio, que havia recebido a localização enviada por Noe anteriormente.