Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 709

Alexandre mal teve tempo de dizer algo, quando Noe soltou uma risada sarcástica e, estendendo a mão, puxou Inês para perto de si, "Quanto aos pensamentos obscuros do Sr. Alexandre, eu sugiro que você os guarde bem..."

Ainda estava sorrindo debochadamente, mas de repente a atmosfera mudou, tornando-se intensamente feroz e cheia de ameaças. Noe, palavra por palavra, falava como se suas palavras fossem lâminas afiadas. Se fosse possível, Alexandre estaria despedaçado naquele momento, "Há algumas pessoas que você simplesmente não pode tocar!"

A intensidade nas palavras de Noe atingiu Alexandre, cuja expressão mudou várias vezes, tornando-se pálida e até sua voz tremia levemente, "Sr. Serpa, o... o que faz aqui? Há meio ano que não aparece, todos nós estávamos imaginando por onde você andava curtindo a vida..."

Ah, esse patife ainda tenta arrancar informações dele.

Noe sorriu com os olhos estreitados, um sorriso que era extremamente feroz. Seu olhar frio varreu o ambiente, fazendo todos ao redor segurarem a respiração.

"Fui à Austrália resolver uns assuntos da empresa, deixei Inês no comando por enquanto. Algum problema com isso?" Ele lançou essa fala preparada antecipadamente, que dava a impressão de que ele fosse apenas um substituto com amnésia, semelhante a Noe.

Alexandre se encolheu, "Claro que não, é só que... não esperávamos sua aparição repentina, isso nos pegou de surpresa."

"Acho que não foi apenas surpresa, né?" Noe espetou, "É mais uma questão de consciência pesada, não é mesmo?"

Ele já sabia que esse grupo o tratava como o ex-marido de Inês, por isso o temiam tanto. Decidiu não se explicar, deixando que continuassem com o equívoco, afinal, isso também servia para intimidá-los.

Pensando nisso, Noe apertou ainda mais a cintura de Inês, virando-se para ela, "Por que você bebeu tanto? Não podia pedir ajuda?"

"Você tem razão, Sr. Alexandre. Vamos todos brindar ao Sr. Serpa, somos velhos amigos que já colaboraram tantas vezes, não é, Sr. Serpa?"

Eles manobraram a situação com habilidade, tanto fazendo as pazes quanto puxando o saco de Noe, com uma destreza que era difícil de criticar.

Noe, mantendo sua expressão enigmática, segurou a taça de vinho e se sentou ali, como um jovem soberano solitário, seu sorriso frio agora carregando um ar mais malicioso do que antes. Ele levemente curvou os lábios, "Sr. Alexandre, por que não bebe? Será que é falta de respeito comigo?"

As palavras que uma vez Alexandre usou para pressionar Inês, agora saíam da boca de Noe, servindo para pressioná-lo!