Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 715

Inês acabou de chamar um Uber e ficou esperando sozinha na calçada, enquanto Noe passou um bom tempo no estacionamento subterrâneo. Quando finalmente percebeu e saiu correndo, Inês já havia desaparecido da vista, como se nunca tivesse existido.

Noe sentiu um vazio no peito, como se tivesse perdido algo muito importante, como um quebra-cabeça incompleto, impossível de ser encontrado ou completado.

Levou vinte minutos para Inês chegar em casa. Ao entrar, viu Bruna e Felipe sentados na sala.

Gabrielo também estava lá, e Amado provavelmente já tinha ido dormir. Parecia que todos estavam esperando por ela.

Inês se sentiu um pouco desconfortável e ajustou o vestido, "O que houve?"

"Só queríamos saber se você estava bem."

Bruna finalmente respirou aliviada, "Você saiu hoje com tão pouca roupa para uma reunião de negócios que ficamos preocupados que alguém pudesse te incomodar. Por isso, todos nós ficamos esperando. Se você demorasse mais meia hora, eu já estaria de faca em punho a caminho do bar."

Inês sorriu, largou sua bolsa de corrente no chão, e sentou-se ao lado de Bruna, abraçando-a pelo pescoço, "Sabia que você se preocupa comigo."

"Agora vem fazer charme para mim, sem chance!" Bruna riu, "Na próxima vez, não saia assim sozinha. Os homens devem ter te devorado com os olhos."

Inês concordou com um murmúrio, mas Bruna, temendo que ela estivesse apenas concordando por concordar, continuou, "E outra, na próxima reunião de negócios, você não vai sozinha. Leva o Dorival Zamith contigo, ou então me leva. Afinal, tenho experiência como secretária, ninguém vai te deixar beber comigo por perto."

Assim que Inês se sentou, Bruna notou o cheiro de álcool nela. Estava forte; ela provavelmente havia bebido bastante.

"Oh, Srta. Guedes, você realmente me mata de rir." As duas brincavam em um tom jocoso, enquanto Felipe e Gabrielo trocavam olhares e sorriam resignados.

A amizade entre elas realmente era algo fora do comum.

No entanto, ao ouvir Bruna chamá-la de Gerente Guedes, o sorriso de Inês carregava um certo sarcasmo, "Em alguns dias, eu não serei mais."

"O que você está dizendo? Ainda não temos notícias do Noe, e com o seu gênio, mesmo que morra, você morrerá como diretora interina do Grupo Serpa, sem deixar que outros cobicem a posição"—Bruna começou a dizer isso como se estivesse brincando, mas parou de repente, como se tivesse se dado conta de algo.

É, por que Inês desistiria tão facilmente?