Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 763

Inês achava que seu futuro seria tranquilo, mesmo com Noe aparecendo de vez em quando para mexer com seus sentimentos, ela tinha certeza que poderia controlar essas emoções com sua razão e frieza.

No entanto, na noite seguinte, algo totalmente inesperado aconteceu.

Ventus chegou na porta de Inês, segurando R7 todo ensanguentado, com uma expressão de puro desespero no rosto, que normalmente era impassível como um iceberg, seus olhos estavam vermelhos como sangue e sua voz rouca, "Ele foi baleado! Baleado —!!"

Inês levou um susto, justamente quando Bruna e Felipe tinham saído para um feriado, deixando apenas ela e Amado em casa. Ao ver a condição de R7, o rosto de Inês empalideceu. Quando Amado saiu do quarto, imediatamente começou a chorar, "Mestre! Mestre!"

"Fecha a porta!"

Inês gritou, Ventus virou-se para fechar a porta, mas Amado foi mais rápido, "Espera!"

Com um olhar confuso, Ventus viu Inês pegar um balde de água da cozinha e, com um pano, limpar meticulosamente qualquer vestígio do lado de fora, antes de fechar cuidadosamente a porta. Antes de fechá-la, ele olhou longamente para a câmera no final do corredor, apertou o punho e, com um baque, fechou a porta.

R7 estava fraco nos braços de Ventus, pálido como um fantasma, com sua mão tremendo sobre a ferida.

"Onde foi que ele se machucou?"

Inês sabia que eles não eram pessoas comuns, mas nunca tinha imaginado R7 tão vulnerável nos braços de Ventus. Amado foi até a cozinha, pegou uma tesoura e cortou a roupa de R7.

O olhar do menino estava cheio de determinação, ele entregou as roupas para Inês, "Mamãe, queima essas roupas."

Ventus, por sua vez, perdeu a compostura de maneira rara, sua voz tremendo, "Eu estou com medo de a bala ter perfurado algum órgão interno, então..."

"Pega a tesoura, e, Ventus, você tem um isqueiro?"

"Eu tenho..." R7 ainda tentava sorrir, "Ventus... ele não gosta de fumar."

"Cala a boca! Não gaste suas energias!" Amado mandou Ventus pegar a tesoura e disse para seu mestre parar de falar, pois cada grama de energia que ele gastava era como brincar com sua própria vida.

"No armário acima da pia da cozinha tem álcool, e no banheiro da minha mãe tem uma pinça pequena para maquiagem, não sei se pode ser útil, pega para mim no caminho."