Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 822

Inês soltou uma risada leve, "Realmente não aguento tanto elogio, sou apenas uma pessoa comum."

Elói balançou a cabeça, "Na verdade, se pudesse, gostaria muito que você viesse trabalhar na nossa empresa. Pelo que sei, você está de bobeira, não está?"

Inês realmente estava à toa, mas ela nunca tinha chegado ao ponto de se envolver com homens por dinheiro, muito menos de se humilhar por isso. Ela tinha economias suficientes para criar Amado em boas condições.

"Melhor deixar pra lá, ser embaixadora da sua empresa é uma honra para mim. Não tinha pensado em aceitar no começo, mas já que você me convidou, vou aceitar o título." Inês piscou, "É uma forma de reconhecimento."

"Você realmente mudou."

Elói disse baixinho, "Sinto falta da sua teimosia de antes, daquela expressão de aguentar tudo sem reclamar."

Mas agora, o rosto de Inês ainda estava indiferente como uma brisa leve.

"Tudo bem, o que passou, passou." Inês pensou em Noe, que agora... também havia mudado, não é?

Os corações das pessoas mudam facilmente, não resistem à prova do tempo.

Elói olhou para Inês com curiosidade, "Por falar nisso, você ainda tem contato com o Noe?"

Inês não evitou a pergunta, "Sim, até pouco tempo atrás."

"Eu ainda mantenho contato com ele." Elói olhou ao redor, "Mas ele não sabe que a ideia de te fazer embaixadora foi minha, se soubesse, provavelmente não seríamos mais amigos."

Ela não parecia ter medo de que vissem através dela, mesmo ainda tendo sentimentos por Noe, não era vergonhoso. Ela aprendeu a ser racional, afinal, o que é o amor?

A vida é preciosa, o amor ainda mais valioso, mas se for pela liberdade, ambos podem ser deixados para trás.

Elói pensou por um momento, "Então, vou chamar você para discutirmos o contrato e outros termos. Se terminarmos cedo, que tal eu te levar para jantar e assistir a um filme?"

Inês sorriu, mas recusou, "Ainda não estamos tão íntimos, né?" Afinal, só havíamos nos encontrado algumas vezes em lugares caóticos à noite, não havia necessidade de agir como bons amigos assim que nos encontrássemos.

"Vamos com calma." Elói não achou constrangedor ser recusado, ainda com um sorriso no rosto, determinado, "Você está de bobeira, não está?"