Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 97

Amado e Inês abraçaram-se, e em seguida Inês confortou-o até que ele adormecesse. Os dois conversaram por um tempo, sem perceberem que a noite lá fora estava ficando mais escura, e Inês acabou adormecendo ao lado da cama de Amado.

Enquanto isso, no Clube TIGER, Noe Serpa e Dionísio estavam sentados frente a frente. Os dois homens trocaram as informações que haviam descoberto, e Dionísio entregou um relatório para Noe Serpa.

"Acelina realmente caiu da escada, isso é verdade. Mas como aquele canto estava fora do alcance das câmeras de segurança do shopping, não há evidências em vídeo de que Inês a empurrou."

"Mas..." - Noe Serpa tentou dizer algo mais, mas foi interrompido por Dionísio: "Você quer dizer que viu com seus próprios olhos, não é? Noe Serpa, então me diga, como você aconteceu de ver justamente o momento em que Inês empurrou Acelina?"

"Alguém me avisou..." - Noe Serpa sentiu como se estivesse esquecendo algum detalhe crucial: "Naquele momento, alguém estava falando comigo ao telefone e mencionou a Acelina. Foi quando virei minha cabeça e vi..."

"Quem era essa pessoa?"

Eunice.

Quando esse nome saiu dos lábios de Noe Serpa, Dionísio deu um sorriso sutil: "Eunice?".

"Impossível, deve ter sido uma coincidência. A Eunice não teria motivos para fazer mal à própria irmã..."

"Então, mais uma vez, o rastro fica frio."

Dionísio bateu com o dedo na pilha de documentos: "Pedi a alguém que verificasse a lista de faxineiras do shopping de cinco anos atrás, juntamente com os registros de turnos e de limpeza daquela época. Eles descobriram que, na época do acidente de Acelina, a escada rolante em que ela estava havia sido limpa com detergente, o que poderia causar, você sabe..."

Noe Serpa rapidamente apontou uma falha na suposição de Dionísio: "Se foi apenas um acidente, Acelina teria caído sozinha. Por que Inês estaria lá? Se Inês não estivesse procurando por Acelina, como poderia estar ao lado dela no exato momento em que eu vi?"

Dionisio parecia incrédulo: "Você... você viu a Inês empurrar? Tem certeza de que não foi um erro?"

"Não foi um erro." - Noe Serpa parecia estar revivendo a cena: "Eu vi com meus próprios olhos... Inês estendeu a mão e Acelina caiu, rolando pelas escadas até o primeiro andar!"

Dionísio franziu a testa intensamente: "Como isso é possível?"

"Além disso, meu testemunho sozinho não tem valor. Depois disso, a polícia fez uma ronda e a maioria das pessoas presentes testemunhou que viu Inês com a mão no crime." - Noe Serpa articulou cada palavra: "É por isso que eu a coloquei atrás das grades!"