Eu！Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 971

Dimas estremeceu ao cruzar com o olhar gélido de Inês.

Ele balançou a cabeça, como se tentasse se convencer de algo, "Impossível, Inês, você quer ver minha reputação destruída? Como pode ser tão cruel?"

Inês soltou uma risada leve, "Não foi você que fez de tudo para me matar? Agora estou numa cadeira de rodas, graças a quem?"

Um desespero tomou conta dos olhos de Dimas, um desespero de quem teve tudo despedaçado.

De repente, ele gritou, "Não... não fui eu, fui provocado, alguém me ligou, um número misterioso. Me soltem, eu conto tudo sobre quem está por trás disso..."

Noe levantou uma sobrancelha com interesse, "Oh? Planeja trair quem está por trás disso?"

Dimas, naquela altura, já não se importava, apenas acenava com a cabeça freneticamente, "Sim, eu conto tudo... só me soltem, se não, não falo uma palavra."

Ele parecia acreditar que ainda tinha alguma vantagem.

Pensou que assim poderia conseguir uma chance de sair das mãos de Noe.

Que pena.

Noe sorriu, mostrando os dentes, "Não estou nem um pouco interessado no tal chefe por trás disso que você menciona. Seu trunfo não tem nenhum valor para mim."

Dimas ficou paralisado, e então, gritou frustrado, "Você vai perder essa chance? Eu sei de muita coisa, se você quer investigar quem está por trás, só através de mim—"

"Chega."

Noe olhou profundamente em seus olhos, "Isso é ser cruel? Isso é brincadeira de criança."

Inês sorriu, "Então vamos publicar todas aquelas fotos que Dimas tirou na internet."

Para que você também experimente o sabor da violência virtual.

A única maneira de pagar pelos pecados é fazer com que os agressores experimentem pessoalmente a dor que os sobreviventes sofreram, fazendo-os pagar um preço equivalente, fazendo-os se arrepender genuinamente—além das palavras de perdão ditas pelos próprios sobreviventes, ninguém tem o direito de perdoar os principais culpados.

Mesmo que a vingança seja mais intensa, mesmo que a retribuição já tenha ultrapassado os pecados originalmente cometidos—eles merecem.

"Ninguém tem o direito de dizer que você é cruel." Noe olhou nos olhos de Inês, falando seriamente, "As pessoas são assim, veem alguém em desgraça e automaticamente pensam que não é fácil, sem nunca considerar se há algo odioso naquelas pessoas pobres. Porque a dor não é deles, eles não sentem. A bondade ingênua e ignorante é a mais prejudicial, você não é assim, você tem linhas claras e objetivos, por isso você... é diferente da grande massa."