Armadilha Feita!
“Ponto de vista da Grace”
Ainda não consigo esquecer a noite em que o meu destino bateu à nossa porta.
Eu estava feliz naquele dia, porque finalmente terminei meus estudos em contabilidade, eu estava muito animada para entrar no mundo corporativo. Eu queria aprender e explorar as oportunidades.
Voltei para casa para contar isso ao meu pai. Eu não fazia ideia se ele ia ficar feliz ou não. Depois da morte da minha mãe, ele se tornou um homem perdido. Já se passaram 5 anos e ele ainda está em luto. Sempre tentei entendê-lo e dar apoio emocional, mas não funcionou. Ainda assim, não posso abandoná-lo, pois ele me adotou quando eu precisava de uma família. Sim, eu sou adotada. Como posso deixá-lo, quando foi ele quem me deu essa vida. Não posso ser ingrata com ele. Ele é meu pai e eu o amo.
Nós nos mudamos para a Itália para ajudá-lo a se curar do seu luto, eu podia ver sua saúde piorando a cada dia. Administrar em um novo país não era fácil, mas fiz isso por ele. Ele tem primos na Itália e eles nos ajudaram a nos estabelecer. Se ao menos eu soubesse, não teria olhado para a Itália, muito menos me estabelecido aqui.
Quando cheguei em casa, vi ele sentado no sofá com uma expressão séria. Ele parecia assustado, estava suando e tremendo.
Pai, o que aconteceu?
Perguntei. Minha felicidade foi esquecida há muito tempo quando vi o seu estado.
Grece, você precisa sair...
Ele disse de repente.
Deixe esta casa... Vá a algum lugar, a qualquer lugar!... e não volte...
O meu coração se partiu ao ouvir suas palavras, pensei que ele estava me abandonando.
Pai, você não me ama mais?
Perguntei com a voz trêmula.
Ele me olhou tristemente.
Não querida... Eu te amo, te amo mais do que a mim mesmo, mas agora estou em um grande problema. Não posso te colocar em perigo... Saia, Grace.
Eu deveria tê-lo ouvido, mas não o fiz e foi o maior erro da minha vida.
Não, pai, eu não vou te deixar... Como posso fugir, quando você está em apuros... Você parece tão assustado, o que está acontecendo, pai?
Tentei perguntar, mas de repente a porta de nossa casa foi aberta bruscamente.
Meu pai deu um passo para trás assustado, enquanto alguns homens invadiram. Eles pareciam bandidos.
Rafael, ele está aqui!
O homem que derrubou a porta gritou e o outro, entrou na casa como se fosse dono dela.
Rafael era um homem alto, mas bastante magro, ele tinha cabelos pretos longos até os ombros. Ele era bastante bonito entre todos os presentes.
Você não deveria ter fugido, Stuart. Você realmente fez uma grande cagada... — Rafael zombou.
Rafael, eu só preciso de mais alguns dias... Eu vou te pagar de volta... — Meu pai implorou e eu os olhava confusa.
Desculpe cara... O chefe nos ordenou a fazer você, agora ninguém pode te salvar. — Rafael disse. Ao continuar
Eu tenho que te matar
Com licença— Eu arfei com suas palavras.
Quem é você e por que está ameaçando o meu pai assim? —Perguntei confusa.
Rafael me olhou como se acabasse de me notar e ergueu suas sobrancelhas pretas e grossas. Seus olhos permaneceram em mim antes de falar.
Querida, seu pai pegou dinheiro emprestado de mim e não quer pagar de volta... E é por isto que eu estou aqui para matá-lo.
Ele disse como se estivessemos conversando sobre o clima.
Podemos falar racionalmente sobre isso... Por favor.
Pedi. Ele parecia perigoso, então decidi lidar com cuidado, mas na realidade, eu estava cavando a minha própria cova.
Rafael resmungou irritado.
Sente-se
Ele ordenou, me fazendo olhá-lo hesitante.
Não seja tímida, sente-se. É sua própria casa...
Ele zombou e seus homens riram de mim.
Sentei ao lado do meu pai, que parecia aterrorizado.
Quanto dinheiro ele pegou de você... Eu posso te pagar de volta?!
Eu falei e outra onda de risos se espalhou pela casa.
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