Eu não sou fraco, Alfa romance Capítulo 151

P.O.V. do Rei Alaric

Depois de encerrar minha ligação com a Membro do Conselho Vivyanna, eu conecto minha Companheira e minha Avó e peço que se juntem a mim em meu escritório.

Meus Betas Ethan, Conroy e Rainer estão comigo e eu conecto meus Gammas Malachay, Ward e Eamon para também irem para o meu escritório.

Assim que todos estamos sentados na área de estar do meu escritório, olho para minha Companheira e me pergunto por que a Membro do Conselho Vivyanna sugeriu que eu trouxesse os dois comigo.

- A Membro do Conselho Vivyanna acabou de me contatar, ela quer que eu vá para a Academia. Há um problema que preciso resolver e ela quer que eu leve os dois comigo.- Digo enquanto olho para minha Companheira e minha Avó.

Ethan, meu Beta, diz -Eles receberam uma ligação da Alcateia Blue Crystal para buscar alguém que foi condenado pela Alcateia.- Ainda não faz sentido por que eles precisariam da minha presença, mas vou atendê-los.

Depois de discutir algumas coisas com meus Betas e Gammas, entro em um SUV com minha Companheira e minha Avó e sigo em direção à Academia do Conselho.

Ainda me impressiona que o prédio tenha sobrevivido à guerra entre nossa espécie e a espécie humana, mas sei que o Conselho o utiliza ao máximo.

Ao chegar ao andar certo no elevador, consigo sentir. A mesma atração que sempre me diz que a Avó está por perto. -Alaric...- ouço minha Avó dizer e sei que ela está com medo de terminar a frase.

-Avó, se fosse a Izabella, ela teria me contado.- Coloco meu braço em volta de seu ombro enquanto caminhamos em direção à porta. Quanto mais perto chegamos, mais forte é a atração.

Meu Lycan avança e arromba a porta e, ao olhar para a garota sentada em uma cadeira ao lado de Armas, sei que minha Tia nunca mais voltará para casa. Olhando em seus olhos, reconheço que ela é a Filha de Izabella e quero saber de tudo.

Enquanto ela ainda está rindo, percebo que Anayah está rindo com ela e sei que minha família finalmente está completa. Então ouço ela sussurrar -Você se parece muito com minha Mãe.

Não acho que tenha visto ou ouvido a Avó chorar em todos os anos que se seguiram ao desaparecimento da Tia Izabella, mas com suas palavras, a Avó finalmente se desfaz.

Ela soluça enquanto a garota a abraça, balançando-a em seus braços, sussurrando para ela. Enquanto elas apenas ficam ali, os membros do Conselho saem da sala, um por um.

Os três Deltas que a pegaram ainda estão na sala e leva um segundo para eu lembrar que estavam com minha Tia, constantemente. Se me lembro corretamente, eram sua equipe de proteção pessoal e, depois que ela fugiu, se alistaram no Conselho.

-Vossa Majestade.- Eles dizem em uníssono com as cabeças baixas. Pergunto por que estão ali e eles me dizem que o Conselho os enviou para buscar um membro da Alcateia Blue Crystal.

Me viro para minha Prima e me pergunto o que aconteceu, faço um gesto para os homens me seguirem e voltamos para a área de estar. Ouço ela dizer a Anayah que seu nome é Taliyah.

Armas volta para a sala e nos diz que o jantar será servido em trinta minutos. No exato momento, meu estômago ronca e fico vermelha como um pimentão enquanto Alaric começa a rir.

Levanto-me da minha cadeira e vou em direção a ele, ele é o único que consegue ver os brilhos nos meus olhos quando digo -Você pode ser Rei, mas não pode zombar de mim.- Os caras ficam chocados e Anayah e minha Avó riem.

Percebo que ele entende o que quero dizer e me pergunta o que pretendo fazer para impedi-lo. Como ele me lembra Xandros, acho que sei qual é seu ponto fraco e estou determinada a usá-lo contra ele.

-Bem, não pedirei para a Avó te colocar de castigo.- Digo enquanto me aproximo dele. -Tenho a sensação engraçada de que sei exatamente qual é seu ponto fraco, Vossa Majestade.

Ele olha para mim e me diz para fazer o meu melhor. Começo a andar para o seu lado esquerdo, enquanto mantenho meus olhos fixos nos dele. De repente, eu alcanço o seu lado e começo a fazer cócegas nele.

Eu estava certa de que era o seu ponto fraco porque em poucos segundos seus joelhos cedem e ele cai no chão. Eu continuo e logo ele está implorando por misericórdia. -Bem, Sua Majestade, parece que você tem um ponto fraco. Agora, da próxima vez que você quiser zombar de mim, é melhor ter em mente algo que minha mãe me ensinou.

Ele olha para mim e consigo perceber que ele está curioso sobre o que poderia ser. -Foi algo que a mãe dela ensinou a ela.- Ouço a avó rir. -As mulheres não lutam limpo.- E finalmente o solto.

Ambos deitamos no chão olhando para o teto, rindo. -Vovó, por favor me diga que você não ensinou à Tia Izabella essa frase?- Mas ambos já sabemos a resposta para a pergunta dele.