Eu não sou fraco, Alfa romance Capítulo 246

P.O.V. de Roger

Eu olhei para cada guarda depois da pergunta de Sofia e alguns parecem familiares, mas não consigo identificar nenhum deles.

Eu sei que nenhum deles está relacionado com minhas Mates escolhidas, nem mesmo acho que Sofia saiba a verdade sobre minhas Mates escolhidas. No entanto, tenho a sensação de que o mundo saberá antes que meu julgamento termine.

Um guarda que nunca vi antes se aproxima da minha cela e me diz para colocar as mãos através da abertura na grade. Eu faço o que ele diz e ele coloca algemas de prata nos meus pulsos, elas queimam imediatamente minha pele.

Ele abre a grade e me diz para caminhar em direção à porta à minha direita. Eu olho para Sofia enquanto passo por sua gaiola e ela me dá um pequeno sorriso. Depois que saímos da sala, mais dois guardas aparecem e os quatro começamos a caminhar pelo corredor.

No final do corredor há uma porta e posso dizer que leva a outra sala, quem ou o que está lá dentro é algo que não consigo ver. Mas sei que descobrirei em breve.

-Esta é uma sala de interrogatório.- Meu Lobo afirma no momento em que entramos. Um dos guardas me diz para sentar e outro prende minhas algemas na mesa à minha frente, antes que todos os três saiam da sala.

Meu Lobo começa a contar, algo que ele faz desde que o tenho e no início isso me irritava muito. Agora sou grato por isso, porque ele faz para acompanhar o tempo.

Estou começando a ficar impaciente, estou sentado aqui há quase duas horas e ainda ninguém apareceu. De repente a porta se abre e entra a mulher mais bonita que já vi.

Ela tem 1,75m de altura, com cabelos loiros acinzentados até a cintura. Ela tem olhos azuis-gelo, lábios cheios e pernas que parecem não ter fim. Quero pegar meu pau e acariciá-lo enquanto observo a mulher do outro lado da mesa.

Não sinto a presença de um Lobo ou Lycan dentro dela e acredito que vi minha primeira Humana.

-Roger, eu sou a Interrogadora Ynanna. Vou fazer perguntas a você nos próximos dias. Hoje começaremos com suas Mates, sugiro que seja sincero comigo.

Nossa melhor Investigadora está em sua antiga Alcateia neste momento e ela descobrirá tudo sobre você.- Ela me olha nos olhos e começo a me perguntar o que aquela Investigadora pode descobrir.

Não que isso importe muito, estou acusado de planejar marcar uma fêmea à força e isso é contra a Lei. Eu morrerei, independentemente do que aquela Investigadora possa descobrir.

Seus olhos voltam para o tablet à sua frente e espero até que ela comece a falar novamente. Ela me pergunta como conheci Perryn e eu conto a verdade, fui convidado pelo Alfa dela quando nos conhecemos em sua Alcateia.

Nas próximas horas ela continua me fazendo perguntas sobre Perryn e a forma como nos conhecemos, se ela gostava de ser uma Luna e mais perguntas nesse sentido. A maioria das perguntas é reformulada para ver se minhas respostas permanecem as mesmas e tenho que admitir que ela é realmente boa.

Estou entediado com todas as perguntas e é quando ela me faz errar. Não estou realmente prestando atenção à pergunta e respondo automaticamente, o que é um prego no meu caixão.

P.O.V. de Ynanna