Eu não sou fraco, Alfa romance Capítulo 325

Desconhecido

Eu diminuo minha perseguição aos SUVs quando os vejo parar e escuto atentamente enquanto todos oferecem suas ideias sobre como entrar no território, mas é minha Companheira que lhes dá a solução. Mas Makucha quase perde a cabeça quando ouve o que seu primeiro Companheiro tentou fazer com ela e estou feliz que a Alfa fêmea a tenha salvado dessa vida.

Meu coração se parte ao saber que Denali não conseguiu escapar desse destino e me pergunto por que ela não tentou sair de lá, espero que ela confie em mim assim que for libertada daquele Bando. Queria ter estado lá quando ela encontrou sua Companheira, teria exigido acompanhá-la.

Não tenho certeza se isso a teria impedido de ser rejeitada, mas a teria impedido de se tornar uma máquina de procriação. Denali é minha última parente viva e nunca me perdoarei se algo terrível acontecer a ela, ela tem sido a luz da minha vida por tantos anos.

Se tentarem engravidá-la, sei que Hazel fará de tudo para evitar que isso aconteça, nenhuma delas estará disposta a criar o bebê de um estuprador e essa será a única maneira dele engravidá-las. Conheço minha Irmã, ela nunca tolerará a injustiça e estou totalmente ao seu lado.

Assisto enquanto minha Companheira se aproxima de um SUV com o homem que agora sei que é o membro do Conselho Armas e dois Guerreiros, eles irão direto para a Casa do Bando e eu a seguirei, junto com o Alfa dela e os Guerreiros que o Conselheiro Armas trouxe consigo. Só espero que minha Irmã esteja saudável e ilesa, mas tenho a sensação de que suas feridas não serão visíveis.

Minha Companheira tem 1,75m de altura, com cabelos castanhos acobreados e seus olhos azuis brilhantes mostram uma determinação que rivaliza com a de Denali, e penso na minha Irmã com sua altura de 1,73m, cabelos ruivos claros e olhos castanhos-avelã. Acho que ela gostaria da minha Companheira, mas não tenho certeza se conseguirei suportar uma rejeição.

Algo que acontecerá assim que ela perceber que não sou um Licano, a história nos ensinou que a maioria rejeita sua Companheira por ser fraca ou não do mesmo tipo. Duvido que minha Companheira reagiria da mesma forma, mas não tenho certeza se estou disposto a correr esse risco. Especialmente se forem como o Bando que uma vez viveu em seu território.

Os outros deixam os SUVs para trás e começam a caminhar em direção à fronteira leste, eu os sigo a uma distância segura para evitar detecção. Parece que a Alfa da minha Companheira conhece bem esse território e me pergunto por que ela o deixou. Talvez um dia eu obtenha essa resposta, mas agora estou feliz que ela saiba para onde está indo.

Makucha geme em minha cabeça quando meus olhos pousam na fêmea sentada em uma sacada, ela parece sem vida daqui de baixo e quero subir lá para envolvê-la em meus braços. -Ajuda está a caminho, Irmã.- Eu digo a ela através de nossa ligação mental e se eu não estivesse olhando tão intensamente para ela, teria perdido.

Ela mal se move, mas vejo seus olhos se desviando na minha direção e quando um homem se aproxima dela entendo que ela não quer que ele perceba uma mudança nela, ele deve ser o idiota que a atraiu até aqui. No momento em que ele volta para dentro, vejo os outros agirem rapidamente e silenciosamente se dirigirem para a Casa do Bando.

-Não estou sozinha, há outra fêmea nesta sala chamada Carmen.- Ela me diz através de nossa ligação mental e sei que preciso dizer à Alfa da minha Companheira que ambas as fêmeas estão na mesma sala. Me aproximo lentamente enquanto eles estão olhando para a entrada dos fundos da Casa do Bando e é a Alfa que se vira para mim.

Quando estou perto o suficiente, digo a ela suavemente onde ambas as fêmeas estão e quando explico que liguei minha Irmã, ela sorri para mim. -Siga-me, sei como entrar.- Ela sussurra antes de voltar sua atenção para a Casa do Bando. Ela começa a subir em uma árvore à esquerda da porta dos fundos da Casa do Bando e assisto enquanto ela caminha sobre um galho robusto em direção a uma sacada.

Ela pula na sacada e abre as portas francesas sem dificuldade. Todos a seguimos para dentro da sala e uma vez que as portas estão fechadas, ela faz gestos para que a sigamos, nos levando a uma escada escondida no canto da sala.

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