Eu não sou fraco, Alfa romance Capítulo 460

Dagmar

Alpha Adam começa a gritar com Jenna, exigindo que ela lhe diga onde estão as portas, mas ela continua dizendo que não pode. Foi então que ele percebe que a única razão pela qual ela não pode dizer é porque um Alfa ordenou que ela não o fizesse.

E com isso ele corre para fora da Casa da Matilha em busca de Maddox. Rico e eu corremos atrás dele, porque ambos queremos saber o que Maddox fará quando o Alpha Adam o encontrar.

Chegamos à varanda da frente para ver o Tio James e Maddox caminhando em direção à casa. Um Alpha Adam muito agitado caminhando ao lado deles. -Ordene aos membros da sua matilha que entreguem as portas. Isso não é da sua conta.- Ele diz em voz alta.

Maddox se vira para ele e diz que os membros do Conselho deram sua aprovação. E que não fizemos nada de errado, que a culpa foi deles.

E percebo que, mesmo que pareça que ele assume a responsabilidade, ele não admite ter dado a ordem. -Agora você está em apuros.- Emma diz e meu Lobo balança a cabeça.

Reviro os olhos para ela e a bloqueio. Eu sei que estou em apuros com Maddox e não estou ansiosa para responder pelo que fiz. -Dagmar, volte para a casa e me espere na cozinha.- Maddox diz através da ligação mental.

Eu sei que era uma ligação aberta porque Jenna e Sam olham para mim e consigo perceber que eles sentem pena de mim. Apenas aceno com a cabeça e volto para a casa.

Maddox

Então, Dagmar está por trás disso, penso comigo mesmo e começo a me perguntar por quê. Mas a única razão que consigo encontrar são os Ômegas. Não há como ela suspeitar que tenho sentimentos por ela.

E ninguém sabe que tenho ficado nos calabouços durante a Lua Cheia. No momento, James é o único e ele descobriu depois que as portas foram removidas.

Então, chego à conclusão de que ela fez isso para ajudar os Ômegas. Mas há uma pequena parte de mim que gostaria que ela tivesse feito isso por minha causa.

Ela está sentada à mesa da cozinha e está olhando pela janela. Eu a observo por um tempo antes de me aproximar da mesa e sentar. Ela se assusta comigo e vejo um rubor aparecer em seu rosto.

Ela mantém os olhos baixos como se tivesse medo de me olhar. -Olhe para mim, Dagmar.- E ela levanta a cabeça para encontrar meus olhos. E por um segundo, sou pego por seus olhos verdes hipnotizantes.

Me levanto abruptamente e a assusto mais uma vez. Para salvar a situação, vou até a geladeira e pego uma garrafa de água. -Você quer um pouco?- Eu pergunto a ela. Ela balança a cabeça e sorri, é quando percebo que ela já tem uma.

-E quanto à minha resposta.- Eu murmuro, sem olhá-lo. Uma parte de mim está curiosa, mas a outra parte está com medo, e essa parte está vencendo no momento.

Ele aperta minhas mãos e isso me faz olhar para ele. Ele ainda está sorrindo, e começo a me sentir um pouco melhor, mas não muito. Não acho que conseguirei relaxar até que ele me tire dessa agonia.

Ele me pergunta por que dei essa resposta e por um segundo, fico perplexa. -Você sempre foi a pessoa a quem eu podia recorrer quando se tratava dos meus pesadelos. Você nunca fazia perguntas, apenas me abraçava e me permitia chorar.

Mas cerca de cinco anos atrás, percebi que algo estava mudando para mim. Sabendo como você se sentia em relação às Lobas se aproximando de você e sabendo que eu não era sua Parceira, comecei a manter distância.

Ontem finalmente confidenciei em Jenna depois que ela viu você saindo correndo do quarto e contei a ela sobre meus sentimentos por você. Eu disse a ela que sabia que não era sua Parceira e que não havia como eu contar a você.

Então ela me disse que, por anos, você tem se escondido nos calabouços durante a Lua Cheia. Foi quando percebemos que poderíamos resolver dois problemas de uma vez.- Eu falo sem parar.

-Peço desculpas por fazer isso e consigo entender que você está bravo comigo. Mas preciso saber, Maddox.- Ao parar de falar, baixo os olhos para a mesa porque não quero ver a raiva ou decepção em seus olhos.