Eu não sou fraco, Alfa romance Capítulo 529

P.O.V. de Izzy

A caminho do esconderijo dos renegados, revisamos o plano novamente e um dos homens pergunta se tenho certeza de que consigo lidar com isso.

O Alfa quer dizer algo, mas o interrompo com um leve balançar de cabeça. Decido contar a eles algo sobre o início do meu treinamento aos nove anos e meu treinador.

Ele me disse que eu era muito pequena para lutar contra um Lobisomem ou Licano adulto e por isso começou meu treinamento com corrida e escalada.

Quando eu tinha doze anos, era a corredora mais rápida da Matilha e conseguia atirar com arco e flecha, acertando todos os alvos.

Mas eu queria mais e continuei observando meu Pai treinar e praticava o que via. Demorou mais um ano para convencer meu treinador de que estava pronta para mais.

Ele me disse para me apresentar nos campos de treinamento na manhã seguinte para treinar com os de dezesseis anos.

Depois do jantar, ouvi ele conversando com nosso Alfa e meu Pai, ele disse a eles que eu queria aprender mais e que escolheu sua classe para me ensinar que eu ainda não estava pronta.

Fiquei irritada e esperava poder provar que ele estava errado no dia seguinte.

Chegando aos campos de treinamento, vi meu Pai, nosso Alfa com sua Companheira, nosso Gama e nosso Beta. Vi as expressões preocupadas em seus rostos e tive que garantir que não começasse a rir.

Ele chamou Andy para o centro, o melhor desta classe, e eu sabia que ele realmente não achava que eu estava pronta. Evie riu em minha cabeça, porque mal podia esperar para colocar aquele filhote arrogante em seu lugar.

Veja bem, Andy sempre se gabava de como era bom e que ninguém poderia vencê-lo. Ele me chama para o centro também e diz a Andy que acho que estou pronta para mais do que ele tem me ensinado até agora.

Andy ri e diz: -Espero que você possa aguentar a vergonha, criança.- Evie me deixa no controle, porque ambas queremos que ele me subestime.

Mas não consigo resistir à vontade de mostrar a língua, o que faz meu Pai rir e deixa Andy irritado.

Recuando, assumo uma postura que vi meu Pai usar sempre que estava lutando com um de seus homens.

E então espero Andy fazer seu primeiro movimento e não preciso esperar muito antes que ele se lance em mim. Eu me movo para a esquerda e deixo Evie avançar enquanto balanço meu punho em seu lado.

Todos podem ouvir suas costelas se quebrarem quando meu punho se conecta com sua caixa torácica. Ele cai de cara no chão e você pode ouvir um alfinete cair enquanto todos prendem a respiração.