Eu, Você + Os Bebês. Em coma.

sprite

Já passavam das vinte e quatro horas, e nada de Alyssa despertar.

Todos aqueles aparelhos conectados a ela, deixavam o CEO ciente de quê sua esposa estava em estado crítico.

Seu braço direito estava enfaixado e sua perna imobilizada, além de inúmeros exames aguardando respostas.

— Eu devia ter chego mais cedo do trabalho, se eu estivesse com você, nada disso teria acontecido… — Christopher lamentava segurando sua mão.

Ele não tinha ideia, mas apesar de não conseguir o controle de seu corpo, nem mesmo para abrir os olhos, ela o ouvia e só queria poder lhe dizer que ele não tinha culpa em nada.

O calor das lágrimas de Chris caindo sobre a palma de Alyssa, a fez saber que ele chorava, então um sentimento arrasador se lançava em seu peito.

No monitor, as batidas aceleradas pela agonia de Alyssa se fizeram ver. Vários médicos foram acionados para o quarto na UTI, e de pronto Christopher não podia mais se aproximar.

Esperava que ela ficasse bem, seu coração não toleraria a perda.

Passou-se alguns longos minutos para a estabilizarem, dentro de seu corpo inútil, ela se sentia perdida e pesada, até mesmo presa.

Ele, apenas podendo vê-la pelo vidro do quarto, se perguntou se ela se sentia bem. Sua agonia parecia crescer tanto como a de Alyssa, e apenas conseguiu desviar o foco de suas emoções, com a chegada de sua irmã.

Louise surgiu no corredor, no carrinho trazia os pequenos adormecidos, mas de longe ele percebia nas feições das crianças que sentiam a falta da mãe.

Com Alyssa, os bebês adormecem sem problemas e facilmente. Nas últimas horas, ele sabia que Louise havia tido de lidar com muito para conseguir o mesmo feito.

A pequena mulher em estado crítico, significava muito para cada um deles, e se a perdesse, Christopher não conseguia pensar em uma vida depois dela.

— Irmão, o que aconteceu? — Louise o perguntou, vendo todos aqueles médicos e enfermeiras na sala.

— Os batimentos dispararam de repente. — Ele dizia, batendo a testa contra a parede.

Na verdade, queria ter arrebentado seu cérebro, para conseguir parar de pensar nela. Talvez desta forma doeria menos

— Ela vai ficar bem, nós sabemos que Alyssa é forte. — Louise esfregou as costas do irmão, entendendo sua dor.

Ela queria tanto quanto o irmão, que sua cunhada estivesse bem e parou por um segundo para pensar se deveria mesmo ter ligado para Marcélia e dado a notícia.

Em seu celular, uma mensagem o fez vibrar. Abrindo, lá estava a confirmação de que a família de Alyssa havia chego no

Ela imaginava o quanto Marcélia sofreria e pedia a qualquer força, que a fizesse se recuperar pronto.

Pessoas boas não deveriam passar por nada daquilo, e aos olhos do CEO, sua irmã, assim como os dos pequenos inocentes, Alyssa era uma maravilhosa pessoa.

Quando a paciente foi liberada para receber os familiares, Christopher levou um bebê de cada vez para ver a mãe.

Primeiro levou Bernardo, quem já estava acordado e inquieto no carrinho. O deixou um pouco perto dela, e levou as mãos do pequeno para tocar nas da mãe.

Bernardo, chama a mamãe, diz que ela tem que acordar.

O garoto formulou várias palavras com poucas sílabas e deixou claro que queria a mãe.

Ainda sem forças para acordar, Alyssa ouvia cada pronúncia do filho com extrema atenção.

Tudo que ela queria era poder abrir os olhos ou falar, dizer que os amava e temia nunca mais fazer qualquer coisa junto deles.

visita trouxe Charlotte, e a pequena imediatamente chorou por não deixá-la ficar com a

queria pegá-la, segurá-la e dizer que ficariam bem, mas por tudo que ouvia e podia sentir, seu estado não era um dos

falhas tentativas em obter controle de seu corpo, Alyssa já agradecia por pelo menos ouvi-los, poderia

horas mais tarde, ouviu muitos passos ao seu redor, alguém fungava e parecia ter

se esforçou um pouco mais para ouvir, e soube ser

vai ficar bem, não

Ela vai sim, acreditamos nisso. — A voz de Louise confortando sua mãe, fez com quê Alyssa não se angustiasse

vozes mais baixas ao fundo, como se estivesse fora do quarto. Depois de que várias pessoas entraram no espaço em que ela sentia estar, Alyssa deduziu estar em um quarto de hospital, e quando as vozes pareciam abafadas ela presumia estarem fora

para ouvir, e quando teve a